Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
O Path, pra variar, veio cheio de novidades e se você está de olho no mundo das startups não pode perder o que separamos pra você.
Para quem está começando a se aventurar no empreendedorismo, a aceleradora Startup Farm tinha um espaço – com clima de fazenda – todo dedicado a orientar essa galera. O sábado foi recheado de talks que falavam de proposta de valor, mulheres na tecnologia, personal branding e saúde mental na hora de empreender. O espaço era aberto ao público e sempre encerrava a programação com um Pitch Battle, uma batalha de pitchs que, apesar de não ter porradaria, tinha uma startup vencedora ao final da competição.
Outras descobertas no festival foram startups como a Netafim, empresa nascida no deserto, a israelense veio com a proposta de economizar água, substituindo os famosos sprinklers. E queridinha do criador do evento, Rafael Verttori, Paratii. Uma solução para distribuição de conteúdo em vídeo, toda trabalhada no blockchain, apesar de brasileira a startup.
Também rolou no evento a já conhecida feira de startups que trás empresas disruptivas e criativas de diversos mercados. Entre elas a Nuper, assistente pessoal de compras de supermercado que apostou em pessoas com mais de 50 anos para realizar as compras dos clientes. A proposta é simples, você cria sua lista de compras, em até 15 minutos recebe um orçamento e quando menos esperar recebe as compras na sua casa.
Também pra ficar de olho a Firgun funciona como um crowdfunding. A plataforma foi inspirada na KIVA, ong americana e ajuda empreendedores de baixa renda a conseguir microcrédito. Fugindo dos softwares, a Biosoftness é uma solução disruptiva no mercado da moda sustentável. A ideia de usar a mesma camiseta 20 vezes seguidas sem lavar pode parecer loucura, mas é o que a startup promete.
Outros exemplos legais de startups no evento são a Maturijobs, startup de contratação de pessoas na terceira idade e a Transempregos, plataforma que auxilia a inserção de trans no mercado de trabalho. Elas foram responsáveis pelos monitores do evento, que deram show no atendimento. E falando em contratação, a 99jobs, também startup de contratação com com foco em jovens fazia sessões de pitchs de quem buscava emprego para quem estava contratando, bem ali, no meio do corredor.
Cansou? Não para por aí! A feira maker, curada pela Bolha, tinha os gadgets mais criativos do momento. Como máscaras conectadas a redes sociais capazes de de transformar um brinde em pedido de amizade digital, fechaduras que abrem dependendo do tipo de cerveja que você tem em mãos e bonés capazes de reconhecer um motorista cansado. Mas com certeza, o wearable que mais chamou atenção tinha forma de vestido e era capaz de acusar os toques maliciosos em quem o usava.
Para fechar com chave de ouro essa super seleção, nossa última descoberta foi a Stilingue, inteligência artificial para coletar dados de tudo que existe na internet e filtrar por tema ou personagem para que empresas encontrem os melhores influenciadores digitais.
Por Vinck de Bragança. Curiosa por natureza, quer explorar o mundo acima de tudo, ainda que em uma simples viagem ao interior. Pessoas interessantes e comida boa, também nunca parecem demais.
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.