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Quem acompanha o Chicken or Pasta, sabe que amamos um festival de música – mas showzinhos intimistas também têm lugar no nosso coração. Assim, é difícil não curtir o Blue Note Rio. Filial recente do lendário club de jazz que existe há mais de 40 anos em Nova York, o Blue Note Rio abriu as portas na cidade em agosto de 2017.
A experiência toda é bem redondinha. O clube fica no Lagoon, complexo de entretenimento às margens da nossa amada idolatrada salve salve Lagoa Rodrigo de Freitas. Dá pra você escolher um restaurante maneiro pra jantar, pegar um cinema, tomar uma cerveja num foodtruck ou apenas sentar num banco ao ar livre e ficar babando no visual enquanto espera dar o horário do show. Como a casa tem apenas 350 lugares, a entrada é bem descomplicada. Se quiser garantir a primeira fila, porém, não dê mole porque as mesas são ocupadas por ordem de chegada. Há sempre duas apresentações: às 20h e às 22h30.
Dizer que o clube é intimista é pouco. Mayer Howthorne, a atração da noite em que visitamos a casa, estava tão perto da gente que não temos certeza se foi um show ou um lap dance. Essa proximidade é a grande graça do Blue Note – os artistas passam ao seu lado para entrar no palco e dá pra ver os músicos trocando olhares. Pra quem gosta de show pero sin perder o conforto, é uma delícia.
Delícia também é o cardápio assinado pelo multitarefas Pedro de Artagão, com opções de entradinhas, jantar e bons drinks. O conforto tem seu preço – nesse caso, mais de R$ 40 num coquetel. Que tiro foi esse em meio a um estado em grave crise financeira? Felizmente, o Rio tem uma lei que obriga bares, restaurantes e similares a servir gratuitamente água filtrada aos clientes. Um bom negócio para um domingo chuvoso é o brunch dominical do Blue Note, quando o cardápio ganha mais opções de refeição e não é cobrado couvert artístico.
Blue Note Rio
Av. Borges de Medeiros, 1424 – Lagoa, Rio de Janeiro – RJ
Ingresso (entrada inteira): de R$ 90 a 140, na maior parte dos casos.
Horário: Segunda à domingo, das 18h30 às 2h
Carioca da Zona Norte, hoje mora na Zona Sul. Já foi da noite, da balada e da vida urbana. Hoje é do dia, da tranquilidade e da natureza. Prefere o slow travel, andar a pé, mala de mão e aluguel de apartamento. Se a comida do destino for boa, já vale a passagem.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.