Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Bangkok é uma das cidades que mais tem mercados de rua do mundo. Impossível passar pela cidade sem visitar pelo menos um. E há mercado de tudo que se possa imaginar: comida, móveis, flores, roupas. Tem os mercados tradicionais, mas também mercados mais modernos e outros totalmente dedicado ao vintage em qualquer itens vendidos.
E você sabe o porquê de Bangkok ter tantos mercados espalhados pela cidade? Em 1948, o Primeiro Ministro Jompol Por Pibulsongkraam criou uma lei obrigando todos os bairros a ter o seu próprio mercado. E quem já foi a Bangkok sabe, tem um mercado a cada área da cidade.
Um dos mais concorridos, seja por locais ou por turistas, é o Chatuchak Weekend Market, no bairro Chatuchak, que acontece aos sábados e domingos. O que muitos não sabem, é que há outras opções de bons mercados nesta mesma região, que funcionam em dias e horários diferentes e tem tantas coisas legais (ou mais) que o próprio Chatuchak.
Fizemos uma lista com os três mercados desta região com algumas dicas do que procurar por lá, pois se perder em suas ruas e estandes infinitos é fácil:
O Chatuchack Weekend Market, ou JJ (de Jatujak) como é chamado pelos locais, foi criado em 1942 e é o maior mercado da Tailândia e um dos maiores do mundo (senão o maior). São 8 mil estandes divididos em 27 seções e 11 categorias de produtos. Eles recebem cerca de 200 mil visitantes por dia. Isso mesmo, 200 mil! Andar nele requer um bom mapa à mão, mas se perder também pode ser uma boa opção. Aliás, por lá o que eu mais gosto mesmo é me perder. Mas prepare-se porque o calor geralmente beira o insuportável e ele está sempre lotado, seja de locais ou de turistas. Garrafa d’água a tiracolo é obrigatória.
Qualquer coisa que você imaginar, é provável que encontrará para comprar no Chatuchak.
Dá para passar o dia inteiro andando por ele com direito a parada para um típico almoço tailandês, descanso para uma massagem e compras. Lá se encontram roupas, acessórios, artesanato, cerâmica, móveis e objetos de decoração, comida e bebida, plantas e material de jardinagem, arte, animais e acessórios, livros, discos, antiguidades e objetos colecionáveis, souvenirs, miscelâneas e até roupas usadas.
O mercado só abre para o público geral aos sábados e domingos, das 9 às 18h, mas o melhor horário é chegar às 10h, quando praticamente todos os estandes já estão abertos e é o melhor horário para barganhar. Os tailandeses acreditam que a primeira venda do dia é a mais importante, por isso ele fará tudo para não perdê-la.
Entre todas as seções, a 2 é a minha favorita. Ela oferece roupas e acessórios, maioria deles de estilistas locais. É a área mais hipster, onde tem muita coisa de qualidade e exclusiva. Já as zonas 5 e 6, que são relativamente perto, também oferecem boas opções de roupas, acessórios e produtos diversos. Para quem quiser comprar badulaques e tecidos, fazer massagem, é só atravessar a rua e se perder nas zonas 21, 22 e 23. Para discos e livros, o lugar certo é a zona 1.
Não esqueça de ir com um sapato bem confortável e levar o que pretende gastar em dinheiro, pois é mais fácil para negociar.
Endereço: 587/10 Kamphaeng Phet 2 Rd, Khwaeng Chatuchak, Khet Chatuchak, Krung Thep Maha Nakhon
Estação BTS Mo Chit ou metrô Kamphaeng Phet (que já dá na entrada da zona 2)
Horários: Sábado e domingo, das 9 às 18h
Devido ao calor, visitar um mercado à noite pode ser uma ótima opção, e eles não faltam na cidade. O JJ Green Market fica no parque ao lado do Chatuchak Weekend Market. Ele é focado em produtos vintage, é bem mais novo que seu vizinho, tendo aberto suas portas em 2014. É uma opção similar aos badalados Train Night Market Ratchada e Talad Roi Fai Market, dois mercados noturnos com muitas opções para quem adora produtos vintage, discos, raridades e se acabar na comida de rua tailandesa.
O JJ Green Market funciona de quinta a domingo, das 18 à 1h, então dá até para fazer uma dobradinha Chatuchak & JJ Green. Ele é bem mais arrumadinho e charmoso que o vizinho. O JJ Green é ótimo para garimpar roupas e acessórios, novos e usados, discos antigos, comer e até cortar os cabelos. Tem vários restaurantes deliciosos com uma boa variedade de cozinha, bares, cafés e um pouco mais de badalação.
O mercado é tomado por jovens locais que vão lá para comer, beber, ouvir música e, claro, comprar. É um bom programa para se fazer à noite quando estiver em Bangkok e com tempo curto: faz o happy-hour, compras, janta e ainda encerra a noite por lá mesmo com uma cervejinha bem gelada na mão.
Endereço: 1 Kamphaeng Phet 3, Chatuchak, perto da estação BTS Mo Chit
Horários: Quinta a domingo, das 18 à 1h
O Artbox Tailândia é um mercado pop-up que também fica ao lado do Chatuchak Weekend Market. Ele é todo feito com containers, tem uma ótima área de alimentação e é o menor dos três. Para quem tem crise de ansiedade com tantas opções, o Artbox pode aliviar as tensões oferecendo uma curadoria apurada de produtores locais.
O mercado é bem arrumadinho e oferece opções de roupas, acessórios, design, arte e também shows, performances e até um festival de luzes no fim do ano. Eles mesmo se auto-intitulam de “hipsters” e fazem tudo para ser.
Também virou um ponto de encontro dos jovens tailandeses. São 100 opções de lugares para comer, 150 lojinhas para comprar roupas, 20 de objetos de decoração e 50 estandes que vendem produtos artesanais. O lugar foi produzido propositadamente para ser fotografado. Frases de efeito se espalham e marcam paredes, a iluminação é perfeita e fotogênica. Tem muitas lojinhas de blogs que hoje vendem seus produtos por lá (tem uma carinha meio etsy).
A seção de comida é bem confortável, incluindo gramado artificial (ah, sim!), puffs e mesinhas de madeira espalhadas por uma grande área. Não à toa o mercado tem muitos casais que vão lá para passar o tempo. Vale a visita!
Endereço: Estação de metrô Kamphangphet – saída 1
Horários: Sexta a domingo, das 15 às 23h. Até abril/2017
Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.