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Onde comer em Copenhague por até R$50

Quem escreveu

Fernanda Secco

Data

29 de March, 2017

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Mesmo sendo o país mais acessível da Escandinávia, quando falamos em preço a Dinamarca não é exatamente baratinha. Os bilhetes de metrô/ônibus individuais por R$12, pints de cerveja por R$15 e combo do Mc Donald’s por R$35 podem assustar, mas eu te garanto que é possível curtir Copenhague sem queimar todo o orçamento.

Para começar, é legal saber que é muito fácil converter a moeda local (Coroa dinamarquesa) para reais. Em média R$1 são DKK 2.2. Então, quando ver algo por DKK 100 pode relaxar, porque são 50 reais. Este é um guia com algumas idéias de comidas típicas e lugares para comer em Copenhague por até R$50.

Os hot-dogs 

Sim, pode parecer piada mas os dinamarqueses A-DO-RAM cachorro quente. Eles até tem uma linguagem específica para explicar o que vão pedir, como por exemplo skinsesom i spændetrøje: em uma tradução literal seria um prego de presunto em uma camisa de força. Mas na verdade é um enroladinho de salsicha. Por toda a cidade você vai encontrar pequenos trailers que oferecem um dogão responsa por R$12. Além da salsicha, geralmente servem com pepino em conserva, cebola crua e frita, mostarda, catchup e rémoulade (um condimento super típico dinamarquês que é tipo um híbrido de maionese e molho tártaro).

Mas como os dinamarqueses se preocupam muito com a origem dos produtos, é comum encontrar salsichas orgânicas e artesanais, molhos caseiros e pães especiais. Um dos lugares mais icônicos da cidade para comer um dog é o John’s Deli, que fica em frente da estação central. É tão bacana (e clássico) que a VICE fez uma matéria sobre o dono e a sua receita secreta de mostarda com cerveja. Como esse cachorro-quente é mais artesanal, o preço sobe um pouquinho e você paga R$18. Se quiser comer como os locais, peça um leite com chocolate para acompanhar.

Foto de Divulgação – John’s Deli

Shawarma, kebabs e mais delícias orientais.

Não é segredo que no bairro de Nørrebro você encontra os melhores kebabs, dirums e shawarmas da cidade. A razão disso é que neste bairro também está a maior concentração de comunidades do oriente médio. Claro que, com tanta variedade, é quase impossível escolher onde comer. Imagine-se em uma selva de kebabs onde cada um tem uma maneira diferente em preparar a carne, o falafel e até de fazer seu próprio pão. A verdade é que cada lugar tem sua especialidade (e alguns não tem nada especial). Então para evitar que você caia numa cilada, vou sugerir os meus lugares favoritos: Kösem já foi eleito o melhor da cidade algumas vezes e, além de wraps e sanduíches, tem pratos estilo PF por R$35. Não deixe de pedir uma porção dos incríveis falafel. Já no Safir a melhor pedida são os sanduíches, já que o pão é caseiro, fresquinho e delicioso. Agora se quiser provar algo diferentão e comer seu prato de curry indiano favorito enroladinho num pão árabe, o Five Star é uma ótima ideia.  Mas meu lugar do coração, um dos preferidos mesmo, é o Café Mahalle, que oferece um menu turco-libanês e é gerenciado por duas mulheres. Tudo é fantástico mas eu sugiro que você prove a Halloumi Salad por R$30 e tenha um orgasmo gastronômico.

Foto de divulgação – Café Mahalle

Smørrebrød! 

Não podiam faltar os sanduíches abertos nesta lista, afinal mais nórdico impossível! Entre muitas lojinhas que só abrem de 10 às 14h e sobrevivem vendendo ~ apenas ~ smørrebrød, esta é realmente uma experiência que você não pode deixar passar. Dos mais baratinhos aos mais gourmets, os sabores mais tradicionais são kartofflemad com batatas e maionese, fiskefillet com peixe e rémouladeleverpostej com patê de fígado ou se você for corajoso, qualquer um com peixes em conserva. Os mais baratinhos e gostosos estão à venda no Hallernes, Dyrehaven e Th Sørensen e o preço médio é R$24. Também é possível fazer uma degustação de vários sabores no Aamanns, mas dai está fora do nosso budget de R$50, rs.

Foto por Fernanda Secco

Gordices, molhos, batatas, carne e etc… 

A dieta balanceada do dinamarquês consiste em, principalmente, carne de porco, batatas e qualquer variação destes. Eles até tem uma versão de hambúrguer que ~pasmem~ tem um molho gravy por cima. Não é uma culinária leve, muito pelo contrário. Por isso a cidade é cheia de opções de hamburguerias, cafeterias e lanchonetes com comidas típicas. Uma opção bacana e descolada é o Jagger, onde o dono prometeu fazer um produto que oferecesse qualidade e competisse com as grandes marcas de fast food do mundo. Além do básico, eles tem mac’n’cheese, chicken wings e, para minha surpresa, é tudo caseiro com receita original. Outra opção interessante (e com mais de mil calorias) é o Grisen, que ressurge os antigos grill bars oferecendo pratos típicos da culinária dinamarquesa com um twist.

Bøfsandwich – Foto via Yelp por Ane N.

Eu não sei você, mas engordei só de escrever esse post.

É claro que há opções baratas e mais saudáveis e você também pode desbravar as delícias do Papirøen, WestMarket, Torvehallerne e Paludan Café.

 

*Foto de destaque por Dan Gold via Unsplash

Quem escreveu

Fernanda Secco

Data

29 de March, 2017

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Fernanda Secco

De longas viagens de carro no México a aulas de cozinha no Vietnã, para mim o que importa conhecer são as pessoas. Não há nada melhor para conhecer um país do que aprender com experiências autênticas (e às vezes malucas).

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Comentários

  • Deu água na boca!

    - Lana Zonato

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