Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Quem visita a Cidade do México tem que dar um pulo na Cidade dos Deuses. Esse é o significado de Teotihuacán, a maior cidade da Meso-América, e que fica a 50 quilômetros da capital mexicana.
Como qualquer cidade, existe uma avenida principal, a Calzada de los Muertos. Esse avenidão de 2 km liga a Pirámide de la Luna à Pirámide del Sol, a terceira maior pirâmide do mundo, só perdendo para a de Quéops no Egito e para a de Cholula, também no México.
Já deu para perceber que estou falando de grandes distâncias e monumentos gigantescos, então a dica é: não se esqueça do conforto. Roupa leve, água na bolsa e sapato que acaricia o pé. A área tem o clima muito seco e faz bastante calor, então é normal colocar a língua para fora e pedir um tempo ao encarar os degraus enormes das pirâmides. Tetihuacán não é um parque de diversão: não tem quiosque, não tem vendinha, não tem onde sentar, a não ser na área dos museus, que fica afastada das pirâmides.
Muita gente chega lá usando o ônibus que sai da Estação Central do Norte. A passagem é bem barata, em torno de 6 dólares. O busão deixa todo mundo na entrada principal, cujo ingresso custa aproximadamente 5 dólares. Aqui nesse link, um visitante explica com detalhes como chegar de ônibus a Tetihuacán.
Existem outras maneiras de chegar lá, e a que eu escolhi foi a mais cômoda possível. Éramos três pessoas e estávamos muito cansados depois de uma semana intensa de trabalho. Por isso, contratamos um motorista particular do hotel, que também era um guia. O passeio custou em torno de 100 dólares e fomos com muito espaço em uma van gigante, que é o que você mais vai ver na Cidade do México. Como o trânsito estava horrível, foi, sem dúvida, a melhor opção.
No caminho, o guia nos avisou que era o dia do equinócio de primavera (o que explicou o trânsito fora do normal) e que haveria uma grande festa em Teotihuacán. Não sei se foi benção ou o contrário, já que muitos acessos estavam fechados e andamos o triplo do necessário para conhecer o lugar. Tudo lotado, muitas filas, um sol de rachar. Infelizmente, fiquei sem câmera e meu amigo de viagem nunca me mandou as fotos. Essas que estão ilustrando o post são d’Os Claudio no Mundo, que foram num dia de fevereiro de 2016 e chegaram por volta das 10 da manhã em Teotihuacán. Por ser inverno, estava muito mais tranquilo. As fotos não tem nada a ver com o que eu vivi na primavera, quando tudo estava cheio e a vibe colorida por conta da festa. Em épocas mais quentes, a dica é chegar por volta das 9 da manhã, evitando a fadiga.
No equinócio de primavera, havia grandes rituais de dança, com nativos vestindo roupas típicas, música folclórica, incensos queimando… Essa foi a parte da benção. Fomos sem planejar e, sem querer, estávamos lá em um dos seus dias mais importantes. Antropologia total.
Dizem que a energia de Teotihuacán no equinócio da primavera é especial. Apesar de todo o cansaço de andar horas debaixo do sol, com certeza é um passeio para ficar no caderninho de experiências mágicas da vida. Se você for à Cidade do México, já sabe!
A Sarah morou em 5 cidades diferentes nos últimos 9 anos, seja a trabalho ou no sabático que tirou em Barcelona. Na hora de planejar uma viagem, gasta 70% do tempo pensando onde vai comer, porém tenta queimar as calorias conhecendo as cidades de bike . Já teve que renovar passaporte por falta de espaço para novos carimbos mas ainda tem a África e Oceania como pendências.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.