Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Quando uma marca tem a atitude de ocupar a cidade com atividades que convidam a população a ir pra rua, viver o que a cidade tem para oferecer, ela deve ser exaltada. Foi no último domingo, quando o sol estava brilhando lindamente no céu, que a Fusão de Chá com Limão fez do Vale do Anhangabaú um espaço de – e para – a comunidade aproveitar o lindo dia com a família e os amigos, em meio a diversas atrações musicais e artísticas. Tudo regado com o novo amigo da turminha Fuze, o Chá Verde com Limão. Quentinho para os friorentos e gelado para os mais energéticos.
No meio dos belos prédios do centro da cidade, e tendo como cartão postal o Viaduto do Chá, quem passou por lá certamente se jogou em alguma das oficinas ou se embalou com algumas das atrações musicais.
Para quem tem horta em casa, ou quer se arriscar a cultivar seu próprio alimento, soluções e produtos inovadores da turma do NooCity estavam lá para serem vistos e manipulados. O pessoal da empresa também deu ótimas dicas para quem anda cuidando mal das plantinhas. Aqui em casa elas não morrem mais!
A turma entusiasta da arte urbana tinha um cantinho cativo, com ninguém menos que o mestre-criador da Choque Cultural, Baixo Ribeiro, colocando a mão na massa e ensinando vários truques da arte do lambe-lambe. Da escolha do papel ao corte, deu para entender todo o processo de criação e execução dessa forma tão bacana de espalhar arte pelas ruas da cidade. Dava até para colar com as próprias mãos, trincha e cola o seu cartaz em uma parede ali do lado. E ninguém saiu de lá de mão abanando, viu? Dava para escolher e levar para casa vários lambe-lambes feitos especialmente para o evento.
Se em meio a tudo isso a fome batesse, era só dar um pulo na área dos food trucks e se deliciar com alguma das delícias que a Urbanóide escolheu para encher a barriguinha do pessoal. Teve as comidinhas orgânicas do Lox Deli, ótimas opções peruanas com o pessoal do Sabor Peruano, fish and chips, burgers, comida grega, argentina, e até um crème brûlée queimadinho na hora para adoçar o bico. Opções boas para matar a fome não faltaram.
Mas e teve música boa?! Opa, se teve! Pra começar, e esquentar os motores assim que o sol apareceu no Vale, um jazz gostosinho da banda Pedro Pastoriz & Os Sheiks. Na sequência, um show a parte, pra lá de animado da excêntrica banda Kick Buckett e suas bateria reciclada. A banda coloca um sax no lugar dos vocais, e a percussão é toda feita com baldes de plástico usados. No repertório, eles revisitaram clássicos que iam desde Nirvana até Daft Punk e Lulu Santos. Música boa e com consciência ambiental.
No meio da tarde, a galera embalou ao som do poeta, compositor, dramaturgo, cantor, criativo e diretor Rodrigo Pitta. Depois veio o darling-rockstar Thiago Pethit para um pocket show lindo. E para incendiar de vez o entardecer no centro da cidade, os dois dividiram o palco, que culminou em um super show com todo mundo dançando. Teve até um cover delicioso e divertido (com eles acompanhando a letra em um papel) de ‘Realce’, do mestre Gil, para fechar com chave de ouro o evento.
Ações como essa, que fazem você sair de casa com vontade de ser feliz é que a cidade mais precisa. Valeu Fuze, esperamos uma nova edição!
O Jo é do tipo que separa pelo menos 30% do tempo das viagens para fazer o turista japonês, com câmera no pescoço e monumentos lotados. Fascinado pelas diferenças culturais, fotografa tudo que vê pela frente, e leva quem estiver junto nas suas experiências. Suas maiores memórias dos lugares são através da culinária, em especial a comidinha despretensiosa de rua. Seu lema de viagem? Leve bons sapatos, para agüentar longas caminhadas e faça uma boa mixtape para ouvir enquanto desbrava novos lugares. Nada é melhor do que associar lindas memórias à boas canções.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.