Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Se vestir de branco, comer lentilha, pular sete ondas, usar calcinha nova…
Nossas tradições de ano novo podem parecer comuns, mas para o resto do mundo são um tanto quanto bizarras. Olhando de perto, todo mundo é esquisito. Então separamos outras tradições curiosas de ano novo pelo mundo — quem sabe você não experimenta alguma neste 31 de dezembro.
Equador
No Equador os homens se vestem de mulheres, como se fossem as viúvas do ano velho que morreu, e pedem dinheiro nas ruas. Com o que arrecadaram, compram ou fazem bonecos (chamados de ano velho) e queimam à meia-noite, para simbolizar o fim de tudo que foi ruim naquele ano passado.
Filipinas
Os nossos amigos do sudeste asiático são bem específicos quanto as suas tradições de ano novo. É preciso usar roupa com bolinhas (que representam moedas), ter uma uva bem redonda na boca para a batida da meia-noite e se rodear do maior número de coisas circulares possíveis para trazer prosperidade para o novo ano.
Pular doze vezes, logo que o relógio marca a mudança do ano, também é uma boa tentativa para quem quer ficar mais alto. Já comer noodles compridos (pansit) trazem uma longa vida.
Itália
Por muitos anos foi comum que pessoas jogassem pela janela objetos que não queriam mais em suas casas para espantar acontecimentos indesejados no novo ano. Como isso trouxe muitos acidentes, hoje em dia não é tão comum. Mas fique atento quando andar pelas ruas do sul do país no último dia de dezembro.
Finlândia
Uma tradição muito comum até hoje na terra do Papai Noel para prever o que o novo ano trará é derreter alumínio em um recipiente com água e interpretar a forma do metal depois que ele ficar sólido novamente. Se estiver no formato de um coração ou anel, pode significar casamento. Um navio prevê viagens. Um porco significa fartura.
Colombia (e alguns outros países da América Latina)
Como bons aventureiros, sempre queremos viajar mais. Os colombianos são tão esperançosos em aumentar a quantidade de viagens do novo ano, que a batida da meia-noite correm com uma mala em volta do quarteirão para atrair mais viagens. Há quem seja mais contido e só suba em uma cadeira com a mala na mão, ou arraste a mala pela casa. Se funciona não sabemos, mas não custa nada tentar.
Este post foi escrito com a ajuda de locais e expatriados que moram nos países há muito tempo. Se você conhece outras tradições bizarras, mande para gente!
Foto de destaque Ian Schneider – Unsplash
De longas viagens de carro no México a aulas de cozinha no Vietnã, para mim o que importa conhecer são as pessoas. Não há nada melhor para conhecer um país do que aprender com experiências autênticas (e às vezes malucas).
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.