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No meio do Laos, na reserva ambiental Hin Nam No, encontra-se a caverna Tham Khoun Xe, cavada pelo rio Xe Bang Fai. A caverna é imensa, com uma extensão respeitável de 7 quilômetros. Em alguns trechos, a largura chega a 75 metros e a altura a 35 metros! Gigante é pouco. É um dos maiores leitos de rio dentro de uma caverna no mundo.
Na boca da caverna, os locais pescavam e escalavam as paredes para pegar os ovos nos ninhos dos pássaros que fazem do local sua morada. Ir caverna adentro de caiaque também não é nada novo. Há registros de uma expedição pela caverna em 1905, um ano depois da chegada dos primeiros europeus ao lugar.
Durante muito tempo, o acesso não era aberto ao público, mas, a partir de 2005, a entrada de turistas passou a ser permitida e o caiaque é a escolha mais comum para desbravar a imensa gruta.
É possível visitar a caverna o ano inteiro, mas a melhor época para isso é durante a seca, de novembro a abril, quando a água fica mais transparente. Na época das chuvas, a aventura também é possível, mas as águas são bem mais desafiantes.
Ryan Deboodt é um fotógrafo especializado em tirar fotos dentro de cavernas. Nesse ano ele levou um drone para captar sua passagem pela Tham Khoun Xe. As paisagens são de tirar o fôlego de qualquer um. Aperte o play e fique como eu, morrendo de vontade de ir conhecer ao vivo.
Tham Khoun Xe from Ryan Deboodt on Vimeo.
Viaja sempre com uma mochila com camera, laptop e kindle e uma mala pequena de roupas. Nela leva mais uma mala vazia que vai enchendo ao longo da viagem. Não é fã de pontos turísticos, não gosta de muvuca e foge de filas, mesmo que seja para ver algo considerado imperdível. Por isso nunca subiu na Torre Eiffel, mesmo tendo ido várias vezes à Paris. Acredita que uma boa viagem é sentir a cidade como morador. Tanto que foi pra São Paulo em 2008 e ainda está por lá.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.