Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
O Sónar é para mim um dos festivais de música mais legais do planeta. Gosto da diversidade musical, da experimentação e do formato. O festival já passou por 23 cidades diferentes desde 2002 e chegou a Reykjavik em 2013. Por lá, aterrissou em terra firme e anualmente toma conta da Harpa, que também abriga o Iceland Airwaves, com três dias de festas. É uma versão intimista para apenas 3.500 pessoas em cada noite, mas quando colocamos uma lupa sobre a vida cultural de Reykjavik, não dá para negar que o festival é feito sob medida para a cidade.
Quando fiz minha lista de festivais para ir em 2016, o Sónar Reykjavik já fazia meus olhos brilharem. O primeiro motivo é porque tenho uma certa obsessão pela Islândia e qualquer coisa pode ser um bom motivo para ir para lá. O segundo é que, como falei no início deste post, eu gosto muito do Sónar. O terceiro é que a Islândia é um bom lugar para começar uma volta ao planeta. Também não dá para negar que um país de artistas do calibre de Björk, GusGus, Sigur Rós deixa sempre a expectativa nas alturas. Quem será o próximo da lista? FM Belfast? Jónsi? Ásgeir? Of Monster and Man? Kiasmos? Vök? A lista é imensa.
É muito fácil entender a música islandesa depois de rodar o país. As influências e referências estão todas à volta. Hoje ouço Sigur Rós totalmente diferente de como eu ouvia antes de conhecer a Islândia.
O Sónar Reykjavik junta grandes nomes internacionais da música eletrônica ao lado de artistas islandeses que estão despontando, ou que já conquistaram seu espaço no mundo.
A edição 2016 traz um lineup impecável, com Boys Noize, Hudson Mohawke, Squarepusher, Ellen Allien, Annie Mac e Floating Points e nomes nacionais como Kiasmos (dupla formada por Ólafur Arnalds & Janus Rasmussen), Vök, Reykjavíkurdætur, Bjarki, Óðinn, entre outros. Também surpreende a quantidade de mulheres no lineup, diferentemente da maioria dos festivais de música eletrônica que são tomados por djs e produtores homens. Tanto que o Sónar+D terá mesas com discussões sobre “Mulheres na Música”, com a participação de artistas como Ellen Allien e The Black Madonna.
Na área de exibições, serão mostrados os elementos essenciais na cena de música islandesa, incluindo “Gamelest“, da Björk.
Aí vão três artistas que eu estou bem ansiosa (e curiosa) para ver ao vivo:
Quando? De 18 a 19 de Fevereiro, na Harpa em Reykjavik.
Quanto? 44 euros a noite ou 127 euros o passe para os 3 dias
Como ir? Há voos diretos saindo de Londres, Amsterdã, Paris.
*Foto destaque: Harpa, em Reykjavik, por Mihai-Bogdan Lazar / Shutterstock.com
Caso não tenha tido tempo suficiente de se preparar para o Sónar Reykjavik, aproveita a oferta para o Sónar Stockholm com passagens a partir de R$ 1.995,00 com taxas.
A Volta ao Mundo em Festivais de Música é um projeto patrocinado pela KLM Brasil, que faz parte do SkyTeam, oferecendo voos para 1.052 destinos em 177 países. #fly2fest
Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.