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SXSW

Cobertura pré e pós do SXSW 2022 com as melhores dicas: quais são as palestras, ativações, shows e festas imperdíveis no festival.

O lado A da música do #SXSW

Quem escreveu

Vanessa Mathias

Data

22 de March, 2016

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Era o lineup do SXSW, mas poderia muito bem ter sido o do Tim Festival em 2003. Em um festival conhecido por lançar bandas desconhecidas ao estrelato, o que surpreendeu foi a quantidade de shows de figurinhas consagradas. Por isso, nossas impressões sobre os shows vêm em dois posts: contamos aqui como foram os shows do SXSW Lado A.

Sabe quando você atravessa a rua para entrar na baladinha e o show surpresa é The Strokes? Foi assim que Austin nos recebeu na primeira noite. Uma hora e meia de hits e muita nostalgia, com tacos e gin tônica na mão, escutando Someday, Barely Legal, Last night, Reptilia ou The Modern Age. Foi uma ação surpresa da Samsung, competindo com outras mil marcas para saber quem consegue fazer a ativação de marca mais foda e chamar a atenção dos publicitários, marketeiros, videomakers, geeks e techies de todo o mundo.

E quem abriu para a banda nova iorquina foi o The Arks, projeto do Dan Auerbach, vocalista do Black Keys. Aliás, o single “Outta my Mind” é bem saidinho de um disco do Black Keys. O que vocês acham?

O dia seguinte fui entrar em um barzinho transado e, de uma hora para outra, aparece a Peaches de maiô dando um pocket show a dois metros de mim. #TimFestival2003feelings. Olha, não mudou nada desde 2003, viu?

A noite de quarta-feira nos presenteia com o presidente vitalício do sindicato dos doidões: Iggy Pop. Pela primeira vez, acompanhado de Josh Homme e Dean Fertita, do Queens of the Stone Age, além de Matt Helders, do Arctic Monkeys: foi o lançamento da turnê do álbum Post Depression.  Em um show de 2 horas, incluíram 9 músicas inéditas do álbum novo. O teatro estava tão vazio que ficamos a um metro da grade, o que nos fez pertencer ao privilegiado grupo que teve direito a passar a mão na bunda do ídolo e levar um incrível jato de suor dele. 

No mesmo dia, foi só virar a esquina para dar de cara com outra baladinha tocando The Dandy Warhols, que apresentavam o álbum novo “Distortland”. Entramos quase no finalzinho do show (afinal, não dá para ver tudo) em um palco pequenininho, mas com uma galera animada.

Quinta-feira foi dia de Bloc Party, que abria para The Kills. Opinião geral da galera: eles podiam ter encerrado as atividades em 2008 mesmo.

 The Kills, no entanto, manteve a vibe da audiência até o final, com seu som que lembra o White Stripes, com uma pegada um pouco mais experimental.

Na última noite ainda conseguimos ver The Cult. Nota-se facilmente que os fãs são mais velhos, comparados aos das outras baladinhas do SXSW, e saíram contentes: eles tocaram vários dos seus hits, como Lil Devil, Wild Flower e She sells Sanctuary. Dá uma espiada:

 

Mas como o SXSW é para conhecer bandas novas… em seguida sai do forno o nosso post das bandas Lado B. Continue na telinha após os comerciais.

 

Foto destaque: music.blog.austin360.com

Texto feito com contribuição de Sérgio Perales Francisco, do Era Transmídia

 

Quem escreveu

Vanessa Mathias

Data

22 de March, 2016

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Vanessa Mathias

Seu exacerbado entusiasmo pela cultura, fauna e flora dos mais diversos locais, renderam no currículo, além de experiências incríveis, MUITAS dicas úteis adquiridas arduamente em visitas a embaixadas, hospitais, delegacias e atendimento em companhias aéreas. Nas horas vagas, estuda e atua com pesquisa de tendências e inovação para instituições e marcas.

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