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Neo-zelandeses compram praia de milionário em uma vaquinha

Quem escreveu

Renato Salles

Data

15 de July, 2016

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Uma região isolada e intocada, com uma praia paradisíaca de difícil acesso, e um único dono. O empresário neo-zelandês Michael Spackman decidiu vender uma propriedade sua de mais de 7 hectares e 800m de litoral de sonho, depois que dois cidadãos comuns tiveram uma ideia absolutamente simples: montar um crowdfunding para arrematar a área e doá-la ao domínio público.

Duane Major e Adam Gard'ner na praia de Awaroa (foto: www.stuff.co.nz)
Duane Major e Adam Gard’ner na praia de Awaroa (foto: www.stuff.co.nz)

Um mero instinto fez Duane Major e Adam Gardner tomarem essa atitude, movidos pelo medo de que ninguém voltasse a ter acesso a um lugar tão especial. A mobilização online conseguiu doações de mais de 40 mil pessoas, e juntou cerca de 2,8 milhões de dólares para a aquisição. Nesse montante, ainda estão contadas a doação de 350 mil feita pelo próprio governo do país, e outros 250 mil feitos por um fundo de caridade. A quantia foi levantada em pouco mais de três semanas.

Os donos da vaquinha ainda tiveram o prazer de esnobar um outro empresário, que se dispôs a fazer uma doação polpuda, desde que ele tivesse acesso exclusivo a uma parte da área com sua família. O tal ‘rei do camarote’ ficou a ver navios… bem longe dali.

Nada mal, hein? (foto: telegraph.co.uk)
Nada mal, hein? (foto: telegraph.co.uk)

A campanha também teve que negociar com a população maori da área, que pleiteava o domínio sobre a praia. Com a compra, a Awaroa Beach passou a fazer parte do Abel Tasman National Park, e o acesso ficou garantido a todos os cidadãos, maori ou não. Segundo um dos mentores da ação, “…tem sido uma experiência real de união. Pessoas de outros países também têm reconhecido o que isso representa. Vivemos a era de várias formas de tecnologia, que podem separar as pessoas. Mas neste caso ela as juntou.”

Bela lição de cidadania. Ponto para a Nova Zelândia.

Quem escreveu

Renato Salles

Data

15 de July, 2016

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Renato Salles

Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.

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    Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.