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O Alasca é um destino apaixonante de diversas formas, das paisagens até a gastronomia. E desde que estivemos no Alasca ano passado e nos apaixonamos por esse prato, a vontade de repetí-lo era constante. Mas como o calor por aqui não era muito amigável e esse prato pede um clima mais frio, aquele belo pedaço de salmão selvagem defumado repousou no armário por alguns meses, a espera do fim do calorão. E quando finalmente o frio deu as caras, a hora do chowder chegou.
A origem do chowder é meio duvidosa. Algumas fontes dizem vir da França como um descendente da casserole, outros das ilhas francesas do Caribe, e há quem diga que ele vem da palavra chaudrée, quem também é francesa. Todavia, foi por volta do século 16 que o chowder firmou sua importância na mesa dos ingleses. E daí por diante se espalhou por diversos países da Europa, chegando à América do Norte, onde é um prato muito apreciado e de fácil preparo.
Chega de história, né? Bora cozinhar essa delicinha! A opção que oferecemos não é vegetariana, mas a gente já provou a versão sem carne e é tão boa quanto essa. Basta substituir o salmão por vegetais, sem segredo nenhum. Outra coisa, este prato passa longe de ser saudável, mas conforta, aquece e sacia. Então, por via das dúvidas, já programe meia hora a mais de exercícios para o dia seguinte.
Para servir bem 6 pessoas, você vai precisar de:
400g de filé de salmão fresco em cubos
200g de salmão defumado picado/desfiado *
400g de batata em cubos (com casca e tudo)
200ml de creme de leite fresco
500ml de caldo de legumes (não compre cubinhos, faça o seu próprio caldo!)
400ml de leite integral
100g de manteiga
3 colheres de sopa de farinha de trigo
3 colheres de sopa de dill picado
2 dentes de alho
1 cebola em pedaços
1 talho de alho-poró em pedaços
Sal e pimenta a gosto do cliente
* O salmão defumado pode ser aquele carpaccio de salmão que a gente compra no mercado. Contudo, se você quiser intensificar mais o sabor da receita, existem alguns empórios e sites que vendem o salmão defumado em conserva. Vale procurar!
Com tudo picado em pedaços, começamos aquecendo ⅔ da manteiga em uma panela de tamanho proporcional a quantidade de ingredientes. Adicione a cebola, o alho, o alho-poró e refogue bem. Quando a cebola estiver translúcida, acrescente a farinha de trigo e vá mexendo sem parar, enquanto adiciona o leite. É como preparar um molho bechamel.
Quando alcançar uma consistência cremosa, adicione metade do salmão defumado, a batata, um pouco do dill e o caldo de legumes. Mexa bem e deixe ferver por uns 10 ou 15 minutos. Prove a batata com um garfo e se estiver quase no ponto, adicione os cubos de salmão fresco e o creme de leite. A partir daí, são mais uns 15 minutos cozinhando. Ou até adquirir a consistência de uma sopa cremosa. Finalize com mais um pouco de dill picado e o resto da manteiga. Sirva bem quente.
Sugestões de acompanhamentos:
No Alasca, o comum era salpicar o prato já servido com milho assado na versão vegetariana e com bacon crispy para quem consome carne. Um queijinho cai bem também!
Bom apetite!
O Jo é do tipo que separa pelo menos 30% do tempo das viagens para fazer o turista japonês, com câmera no pescoço e monumentos lotados. Fascinado pelas diferenças culturais, fotografa tudo que vê pela frente, e leva quem estiver junto nas suas experiências. Suas maiores memórias dos lugares são através da culinária, em especial a comidinha despretensiosa de rua. Seu lema de viagem? Leve bons sapatos, para agüentar longas caminhadas e faça uma boa mixtape para ouvir enquanto desbrava novos lugares. Nada é melhor do que associar lindas memórias à boas canções.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.