Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Que Coca Cola que nada! A bebida globalizada de verdade é o café. Consumido em todos os continentes, o café pode ser filtrado, misturado, coado, aguado, com leite condensado, super concentrado, gelado ou instantâneo mesmo. Só não vale o das detestáveis cápsulas tipo Nespresso – mas deixa que isso é assunto para outro post.
A origem do café está na Etiópia e no Iêmen. No século 15, os grãos já eram moídos e diluídos em água quente em cafés públicos do mundo árabe. O hábito foi imitado pelos europeus, que levaram o café para o sudeste da Ásia e depois para o Caribe. O primeiro plantio em continente americano foi no século 18, obra dos invasores holandeses no atual Suriname. E dali a plantinha, muito bem adaptada ao solo e clima local, espalhou-se para a Venezuela, Colômbia, Equador, Peru e América Central. O Brasil detém o título de maior produtor do mundo, exportando grãos que vão esquentar xícaras na Europa.
Antes do turismo se tornar a principal atividade econômica da Costa Rica, era o café que mandava por ali. As primeiras mudas vieram da Jamaica e se adaptaram muito bem à região de Alajuela, que ainda hoje concentra as maiores plantações do país.
Estive na Costa Rica em novembro e passei um dia aprendendo sobre café na propriedade de um dos gigantes produtores locais, a Doka – maior concorrente do onipresente café Brit. É um tour bem informativo, em que você acompanha todas as etapas da produção, desde a plantação de mudas ao ensacamento dos grãos.
http://dokaestate.com/
http://www.cafedecostarica.com/
http://www.coffeetour.com/
Gaía Passarelli é paulistana de nascença, autora do livro "Mas Voce Vai Sozinha?"(Globo, 2016) e do blog How to Travel Light. Encontre-a em gaiapassarelli.com
Ver todos os postseeee, mais uma vez, BELEZA DE MATÉRIA!!!! cur´ti muito…
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.