Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Na maioria das vezes as pessoas começam a planejar uma viagem pelo destino. Mas essa não é a estratégia mais criativa se você quer economizar. Diante do nosso cenário cambial atual, de moeda fraca, há duas alternativas atraentes (e óbvias) para viajar mais barato:
Há todo um Brasilzão para ser descoberto – e se você ganha em Real o ideal é gastar em Real. No turismo doméstico, todos os seus custos de aquisição do pacote de viagem e os seus gastos durante a viagem serão em reais. Até aí tudo bem. O problema é que pacote de viagem pelo Brasil, principalmente de boa qualidade, não é sinônimo de preço baixo, muito pelo contrário. Os preços são bem salgados e pioram na chamada alta temporada.
Existem muitos lugares onde a moeda local é, ou pelo menos está, ainda mais desvalorizada que o Real (sim, eles existem!). Grande parte dos países da América Latina, alguns na África e na Ásia são bons exemplos. São países em que o câmbio está a nosso favor, ou que custo de vida é mais baixo que no Brasil.
Pois é, viagem internacional não precisa ser sinônimo de uma enxurrada de dólares voando pela janela. Vamos descobrir como?
Faça uma lista dos lugares que você gostaria de visitar nos próximos 12 meses. Não economize na criatividade. Coloca aí no papel todos aqueles países e cidades que você sempre teve vontade de conhecer. Daqueles tradicionais aos mais exóticos. Depois é só você fazer algumas pesquisas para descobrir em qual deles o seu dinheiro vale mais.
Comece pelo site Numbeo, que compara e organiza os países por custo de vida. Ele te mostra um ranking baseado em preços de restaurantes, hotéis, transporte público, valor de viagens entre cidades, etc. Nele você vai saber exatamente quais os países mais econômicos da sua lista.
Já pensou que o valor que você paga de aluguel num quarto e sala no Rio de Janeiro é suficiente pra você alugar um “palácio” na Tailândia? Com US$ 500 você vira rei por lá. É uma forma excelente de viajar mais barato! Por isso, comparar o custo de vida dos lugares que você pretende visitar é tão importante. Isso poderá ser determinante até na duração da sua viagem.
Depois, entre num site como o Fareness, que compara quanto você precisa ter para pagar a sua passagem nas datas próximas da sua viagem (desde que ela seja feita nos próximos 6 meses).
Pra quem gosta de apps e tem flexibilidade, o Hopper é uma ótima pedida. Ele mostra o preço atual dos trechos e indica datas nas quais o preço deve cair.
Por último, dê pontos extras para os destinos onde você tenha amigos ou parentes, o que pode render uma redução de despesa substancial em hospedagem e alimentação.
Diante desses dados ficará fácil você visualizar 2 ou 3 destinos em que você não passará perrengue de grana. Onde você terá tranquilidade para consumir e aproveitar a viagem e a certeza que não irá pra casa endividado.
Se você quiser saber mais sobre travel hacking e como viajar mais barato, visite o meu site, o Trip Hacker.
Bom proveito, e boa viagem!
*Foto destaque: Andrey Larin
O Armando é jornalista, digital creator e growth. Ele escreve para o CoP e para o Trip Hacker (o site dele) enquanto viaja o mundo em busca de cultura e novas tecnologias. Durante essa jornada, ele nos mostra dicas, técnicas e ferramentas que você vai usar para viajar de forma mais econômica e inteligente.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.