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Como um campeonato de queimada se tornou o rolê mais legal da cidade

Quem escreveu

Iran Giusti

Data

16 de December, 2016

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Apresentado por

No começo do ano eu ouvi falar de um evento em Belo Horizonte chamado Gaymada, que basicamente consistia em um montão de LGBTs (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) jogando queimada em um espaço público junto com um algumas intervenções. Amei o nome de primeira e fiquei super com vontade. Porém, em nenhuma das recentes idas à cidade mineira a agenda bateu, até que um coletivo resolveu reproduzir o evento aqui em São Paulo.
No descritivo do grupo no Facebook já dá pra se apaixonar. “A ideia do coletivo Gaymada São Paulo é trazer à Selva de Pedra mais cor em formato de partidas de queimada LGBTT , como forma de ocupar os espaços públicos com nossos corpinhos nada discretos, muito menos fora do meio. Além disso, os jogos também têm o cunho de unir a comunidade LGBTT em um momento de descontração, diversão e lacração, bem como em uma competição saudável.”

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Durante as oito edições, o evento transbordou amor. Foi ganhando temas, crescendo e hoje a edição paulistana concentra, além das partidas de queimada, jogos de vôlei e o Ppkfut, o futebol das mulheres lésbicas. Os nomes são, na verdade, apenas divertidas brincadeiras. No fim das contas, é tudo junto e misturado, e até o público passante do Largo da Batata, que sedia o evento, acaba entrando no jogo. Não raro, crianças da vizinhança aproveitam a galera para bater uma bolinha. Ah, rola também campeonatos eventuais de bambolê e corda. Como não amar?
Não existem regras e nem times definidos. Com um alto falante, a trupe vai organizando quem quer disputar as partidas de cada categoria. O forte mesmo acaba sendo a queimada, mas constantemente pequenos grupos se formam para saques e pênaltis.

Isoporzinho e som na caixa

Realizados durante o dia, em geral no último domingo do mês (quando a conta já está zerada), a Gaymada sempre tem um isopor (nada inho diga-se de passagem) com gelo para que você leve seus drinks, sejam eles alcoólicos ou não. Tudo é tranquilo e cada um consome o que leva. De quebra, o coletivo ainda organizou uma parceria com a Chicago Produções, que monta uma pequena estrutura de som que anima a tarde da galera.
O evento no Facebook é uma atração a parte. Por lá rolam interações, playlists, gifs explicativos, tudo pra deixar a gente louco de vontade de colar no rolê. Ah, e apesar de temáticas, as fantasias não são obrigatórias, mas fazem muito bem para os olhos.

Foto: divulgação
Foto: divulgação

Vale lembrar também que a Gaymada é absurdamente democrática. Inclusive é um espaço seguro e acolhedor não só para LGBTs, como também para crianças, algo que sabemos que é raro em eventos. E olha não tem nada mais fofo e lindo do que ver a molecada convivendo com diversidade desde cedo.
Animou? A próxima edição acontece no dia 17 de dezembro, a partir das 13h, no Largo da Batata (ou seja, ainda dá pra ir de metrô toda linda).
 

Quem escreveu

Iran Giusti

Data

16 de December, 2016

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    Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.