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Pousado em uma altitude de 2.835 metros no meio do Maciço do Mont Blanc, a encarnação atual da cabana Gervasutti não é apenas uma cabana qualquer. O prédio em formato de tubo construído em 2011 se projeta para fora em uma vista digna de vertigem do Glacier Frebouze.
Conhecido como Il Fortissimo, o Giusto Gervasutti era, além de comandante no Alpini (a força de elite do exército italiano especializado em montanhas), um grande escalador. Escalou muitas das faces mais desejadas na época, sendo o seu maior feito a complicadíssima rota na face leste dos Grandes Jorasses, que estabeleceu com Giuseppe Gagliardone.
Construída em memória dele, a cabana situada nessa rota foi inagurada em 1948 e até hoje serve como ponto de partida para muitas escaladas para os picos ao seu redor.
Desde então, muitos escaladores deixaram sua assinatura nos livros de visitas da pequena casinha, e todos aqueles que são capacitados a escalar a árdua subida a pé a partir de Val Ferret são convidados a usá-lo. O preço para pernoitar lá é de míseros 10 euros para quem não é sócio do Club Alpino Italiano – membros pagam meia.
A cabana de apenas 30 metros quadrados comporta até 12 pessoas, e tem eletricidade graças a um sistema de painéis solares. Lá você encontra ainda um fogão elétrico para cozinhar, um rádio de emergência, um computador com conexão por satélite e iluminação de LED. Uma diferença bem grande da antiga cabana de madeira que ele substituiu.
Chega de descrições, vamos às fotos dessa belezinha.
Foto destaque: bivaccogervasutti.com/
Viaja sempre com uma mochila com camera, laptop e kindle e uma mala pequena de roupas. Nela leva mais uma mala vazia que vai enchendo ao longo da viagem. Não é fã de pontos turísticos, não gosta de muvuca e foge de filas, mesmo que seja para ver algo considerado imperdível. Por isso nunca subiu na Torre Eiffel, mesmo tendo ido várias vezes à Paris. Acredita que uma boa viagem é sentir a cidade como morador. Tanto que foi pra São Paulo em 2008 e ainda está por lá.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.