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Peguem seus coletes salva-vidas, há indícios de um novo dilúvio chegando. – É pegadinha do Malandro! Não, não foi um sinal do Senhor, tampouco 40 dias e noites ininterruptos de chuva. O sinal em questão não passa de diversão: um parque temático. Isso mesmo, um parque temático, cuja a principal atração é uma réplica em proporções bíblicas da tão conhecida Arca de Noé.
Construído em Williamstown, no estado de Kentucky, a 50km ao sul da cidade de Cincinnati, o Ark Encounter busca inspiração na passagem bíblica do dilúvio e inaugura hoje, dia 07 de julho.
Com 155m de comprimento – ou 300 côvados como está relatado no relato bíblico (Gn 6,15) – a arca já é a maior construção em madeira do país. Para se ter uma idéias, a estrutura é 2 vezes maior que a Casa Branca. A idéia maluca é de uma associação protestante e criacionista, a Answers in Genesis, e custou a bagatela de 100 milhões de doletas.
A arca espera receber milhares de turistas anualmente, e em seu interior oferece uma experiência completa da passagem bíblica, com réplicas de animais e da própria família de Noé. Além da arca, dois restaurantes e um zoológico integram o complexo do parque. Zoológico em 2016?! Que tipo de cristãos são esses, minha gente?
Além da polêmica em torno do gasto na construção (embora tenha utilizado recursos privados), e da questão envolvendo os animais do parque, o projeto gerou outro desconforto: todos os trabalhadores precisaram provar ser cristãos para serem contratados para a obra. Super tolerante, não?
Segundo os criadores, a idéia principal dessa construção é a proximidade de um novo dilúvio. Segundo eles, um novo Noé surge novamente a cada 6.000 anos, o que supostamente está na eminência de acontecer. Enquanto ele não chega, arrecadam fundos com o turismo para garantir a manutenção e gerar dinheiro para abastecer a arca quando o dilúvio chegar.
Para quem quiser saber mais ou programar uma visitinha, visite o site da arca. Só não esqueça o colete salva-vidas!
Foto destaque: Divulgação
O Jo é do tipo que separa pelo menos 30% do tempo das viagens para fazer o turista japonês, com câmera no pescoço e monumentos lotados. Fascinado pelas diferenças culturais, fotografa tudo que vê pela frente, e leva quem estiver junto nas suas experiências. Suas maiores memórias dos lugares são através da culinária, em especial a comidinha despretensiosa de rua. Seu lema de viagem? Leve bons sapatos, para agüentar longas caminhadas e faça uma boa mixtape para ouvir enquanto desbrava novos lugares. Nada é melhor do que associar lindas memórias à boas canções.
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