Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Quem acompanha o Chicken or Pasta percebe o quanto somos movidos por música, por isso pedimos licença da nossa programação normal para uma pequena homenagem ao David Bowie, um dos maiores gênios da música, que, como um amigo escreveu, ele é “o nosso Mozart”.
No início dos anos 1990, eu era apenas uma garotinha que começava a descobrir o rock’n roll. O David Bowie surgiu como um meteoro na minha vida para nunca mais sair. Ele foi o primeiro artista a me emocionar ao vivo num palco. Lembro-me dele, trajando uma camisa branca cheia de babados, num dos melhores shows que vi na vida. Um show sem frescura, sem grandes artifícios ou produções. Um show que me deixou hipnotizada do começo ao fim, que me fez rir, chorar, dançar e vibrar. Um show que me fez sair extasiada como poucos fizeram.
Desde então, assim como a maioria das pessoas que eu conheço, eu sonhava em vê-lo ao vivo novamente. Gostaria de escrever uma bela homenagem, mas como é difícil se despedir de um grande ídolo! Bowie era um dos últimos ainda vivo. O mundo precisa de mais heróis como ele. Sorte a nossa ter vivido a mesma época que ele. Sorte a nossa ter 20 álbuns para matar as saudades. Sorte a nossa ter tanto a aprender sobre criatividade com seu trabalho. Sorte a nossa ver um herói saber se retirar de cena numa maestria poucas vezes vista.
Na última sexta-feira, eu vibrei de felicidade com o Blackstar, que eu ouvi inúmeras vezes. Fechei a semana tentando imitá-lo nos cabelos e na maquiagem para homenagear seus 69 anos, num grande baile Bowie, que aconteceu aqui em São Paulo. Passamos a noite dançando e cantando várias de suas canções, assistindo-o na projeção nas paredes do Cine Joia. Foi lindo, foi uma despedida sem a gente saber que era.
E hoje o dia acordou cinza, chuvoso e triste. Vá em paz, Bowie. Por aqui continuaremos a nos alegrar com suas músicas, seus vídeos, seus filmes, suas ideias, sua criatividade e todas as memórias que você nos deixou.
*Foto destaque: David Bowie em show em 1973. (Foto: Terry O’Neill/Hulton Archive/Getty Images)
Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.
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Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.