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A maioria dos Brasileiros que já foi a Buenos Aires já percebeu que existe muito mais a explorar na Argentina do que a capital. Um dos destinos mais procurados é Mendoza, o principal produtor de vinho do país. Aos pés dos Andes, essa cidade é perfeita para quem quer relaxar, comer e beber bem, seja a dois ou com amigos. Se você tem 3 dias de férias sobrando, dá uma olhada nas dicas!
Chegando em Mendoza
A rota São Paulo-Mendoza já existiu mas no momento não existem vôos diretos. Mas de qualquer lugar do Brasil, você pode ir à Buenos Aires ou Santiago do Chile e de lá pegar uma conexão. Mas não se preocupe porque é bem rapidinho. Saindo de Santiago, o vôo dura menos de 1 hora e desde Buenos Aires, por volta de 2 horas. Como Mendoza é uma cidade pequena, é melhor agendar um transfer ou taxi para te buscar no aeroporto. Se você for ficar em hotel, peça para eles cuidarem dessa parte para você.
1a parada, relax
Para começar bem as férias e desconectar total, vá direto para o Cavas Wine Lodge, um dos melhores hotéis da área. Da rede Relais & Châteaux, o Cavas é um hotel, spa e também vinícola. Se você não puder ficar hospedado por lá, tente passar uma tarde no spa e comer no Cavas porque vale muito a pena. Receber uma massagem e depois almoçar de frente para os vinhedos, bebendo vinhos incríveis é o início perfeito de um final de semana mega relaxante. Tudo isso com os Andes de fundo de tela.
Um hotel sossegado
Outro hotel bacana porém menor e com uma pegada mais boutique é o Aguamiel. As 8 acomodações são casas onde o design e a simplicidade andam juntos. Como a maioria dos hotéis especiais de Mendoza, fica afastado do centro e o contato com a natureza é total, para acordar com o canto dos pássaros. Se você quiser ficar pelo hotel à noite, o restaurante do Aguamiel é bem decente. Para fazer turismo pela região, pedi à equipe do hotel para contratar um motorista para me buscar no aeroporto e também me levar nas vinícolas que queria. Foi uma mão na roda enorme.
E o vinho?
Mendoza é famosa pelo mundo inteiro por causa da uva Malbec. Mas passeando por algumas vinícolas da região, você vai descobrir que existe muito mais. Prove de tudo!
Depois de pesquisar muito sobre qual vinícola eu iria visitar por conta própria (com um motorista local me guiando, claro), fui parar na Ruca Malen. De todas as que fui durante a viagem, essa foi a melhor. Pessoal atencioso, boa visita guiada, vinícola de pequeno/médio porte com vinhos de alta gama para exportação e um menu degustação maravilhoso. Saí de lá encantada com a comida e claro, bêbada depois de provar tantos vinhos incríveis. Para fazer a digestão, ande um pouco pelos vinhedos e tire fotos lindas, sempre com os Andes de pano de fundo.
Visitei a Ruca Malen por conta própria, agendando claro com antecedência a visita guiada e a degustação. Mas queria testar outra maneira de conhecer algumas das 1200 vinícolas da região: os tours guiados.
Depois de uma pesquisa no Trip Advisor, escolhi o Ampora Wine Tours e não me decepcionei. A van veio me buscar no hotel na hora e dividi o carro com mais 3 casais. O tour foi em Inglês pois eles só oferecem passeios nesse idioma. O tour que escolhi passava pelas vinícolas Andeluna, Gimenez Riili e O. Fournier. A Gimenez Rilli foi pequena e impressionante, sentamos junto com a família que é dona da vinícola e batemos papo com eles sentados no jardim bebendo vinho e comendo empanadas mendocinas. O vinho era tão bom que encomendei uma caixa, que foi entregue na minha casa (na época eu morava em Buenos Aires). Ganharam uma cliente ali.
Almoçamos na O. Fournier, uma vinícola bem maior e com um restaurante com vistas impressionantes. Valeu muito a pena fazer parte de um tour pois conheci outras regiões da área e aprendi um pouco sobre vinhos e as pessoas que os fazem.
Uma outra opção para explorar Mendoza foi testada: bicicleta. Aluguei uma bike e fui explorar Urquiza e redondezas em Coquimbito e Maipu. Não existe ciclovia e dividir espaço com carros em uma estrada não foi uma experiência bacana. Uma pena!
Empanadas Mendocinas
Empanada é uma instituição Argentina e as de Mendoza são muito famosas.Não é a toa que existe um tipo de empanada, a Mendocina! Morei em Buenos Aires por 2 anos e depois de comer e engordar com muitas, posso dizer que as de Mendoza são bem melhores que a da capital.
No centro da cidade, comi uma bem gostosa no La Patrona. Lugar fofo e simples com preços pequenos. A empanada custa em torno de USD $1,5 e estava deliciosa.
Já em Maipu, parei na Casa de Campo durante o rolé de bike. Foi o que valeu todo o passeio. A Casa é bem rústica, os donos atendem os clientes e a maioria dos pratos é feito no forno de barro. Além da empanada, peça a recomendação do dono sobre o prato do dia. Comi uma carne que derretia na boca.
As melhores épocas para ir à Mendoza são a Primavera e Inverno. Na Primavera tudo fica mais bonito e florido. No Inverno você poderá aproveitar a viagem e esquiar. Já em Março acontece a Fiesta Nacional de la Vendímia, para comemorar a colheita da uva. Mas se você não gostar de muvuca, pode ir em outra época. O importante é desligar total e focar somente em comer bem e brindar com vinhos incríveis!
Foto do destaque: Shutterstock – Simon Laprida
A Sarah morou em 5 cidades diferentes nos últimos 9 anos, seja a trabalho ou no sabático que tirou em Barcelona. Na hora de planejar uma viagem, gasta 70% do tempo pensando onde vai comer, porém tenta queimar as calorias conhecendo as cidades de bike . Já teve que renovar passaporte por falta de espaço para novos carimbos mas ainda tem a África e Oceania como pendências.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.