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Madri em si já vale qualquer viagem. A capital Espanhola é cheia de vida, gente animada nos bares, museus com patrimônios globais e um Sol que brilha quase o ano inteiro. Por ter sido o centro de um dos maiores reinos Europeus do passado, Madri tem cidades vizinhas lindíssimas, bem interessantes e perfeitas para um bate-volta. Minha preferida é Segóvia, uma cidade antiga, apaixonante e inesquecível.
Sabe aquele lugar que você se pega pensando e suspirando de saudade? Segóvia é querida demais. A beleza das ruas medievais com algumas construções feitas por volta do ano de 1100 dão aquele ar delicioso de viagem no tempo.
Saia de Madrid cedinho: os trens saem de Madri da estação Chamartín de 30 em 30 minutos, às vezes até menos. A viagem demora aproximadamente 30 minutos e é bem tranquila. Você pode comprar os bilhetes na hora ou pelo site da Renfe. Geralmente o ticket sai por 10,30 Euros o trecho.
Ao chegar, comece o dia logo no aqueduto, gigante e maravilhoso. Ao lado está o centro de atenção ao turista e vale a pena uma visita. O pessoal é muito atencioso, explicam um pouco sobre a cidade, e o melhor: tem um áudio-guia para ouvir um pouco sobre a história da cidade durante o passeio. Sem ele, não teria descoberto que o aqueduto foi feito pelos romanos no século I e que todas as pedras que o formam foram encaixadas, sem cimento ou nada para dar liga. Impressionante!
Suba o Aqueduto para ver a cidade de cima e durante a descida, vá caminhando em direção à cidade velha, prestando atenção nas placas antigas em Espanhol arcaico. É bacana se perder pelas ruas da cidade antiga e tentar imaginar como era a vida na era medieval por aqui. Em algum momento você vai dar de cara com a Catedral de Segóvia, que é bem fácil de encontrar: é só olhar para cima e ir na direção da maior torre da cidade. Tome fôlego para subir a torre de escada porque o esforço vale a pena, a vista é bem bonita. Em volta da Catedral está o antigo bairro dos Judeus, a Judería. Aqui existia uma comunidade Judaica relativamente grande e bem próspera entre o século XII até 1492, quando vieram os Reis Católicos e o resto, a história conta.
O ponto alto da visita à Segóvia é o Alcázar, um dos castelos mais lindos da Espanha. Antiga fortaleza dos Reis de Castilla, o Alcázar fica em cima de uma pedra no encontro de dois rios. Daqueles lugares para você sentar, contemplar e só pensar no presente. É uma memória que tenho muito fresca na cabeça, uma sensação de serenidade total com o Sol batendo no rosto e aquela vista incrível.
Para recuperar as energias, todos os caminhos levam para o Mesón José Maria. A especialidade da casa é o Conchinillo Segoviano, prato mais tradicional da cidade. O leitão assado é crocante por fora (crocante MESMO) e a carne desmancha por dentro. O Conchinillo do José Maria é o melhor da cidade e o mais tradicional. O leitão chega inteiro e dourado no salão e como é o prato que todos pedem, ele é dividido entre várias mesas. O ritual de como o leitão é servido impressiona, pois ele está num ponto tão inacreditável que o garçom o corta com um prato. Se você é vegetariano, nem passe por perto. Outra coisa de Segóvia para você se lembrar por toda vida.
Para finalizar a tarde, umas comprinhas. A cidade tem muitas lojas de souvernirs claro. Mas uma lojinha é bem especial e fica perto do Alcázar, a Olívia Jabones. Loja ultra fofa que vende sabonetes incríveis de fabricação própria com embalagens surreais de lindas, além de outros produtos de bem-estar ótimos como a pasta de dente Italiana Marvis. Mas se você quiser levar um souvernir comestível, as especialidades de Segóvia são os Chorizos de Cantimpalos e claro, o Jamón de Bellota.
À noite as ruas ficam cheias de charme e o ar medieval é ainda mais presente. Se você quiser voltar para Madri no mesmo dia, sem problemas! Porém recomendo que você ande um pouquinho pela cidade depois que o Sol se põe.
A cidade é patrimônio da UNESCO não é à toa. Uma das cidades mais preciosas da Espanha!
A Sarah morou em 5 cidades diferentes nos últimos 9 anos, seja a trabalho ou no sabático que tirou em Barcelona. Na hora de planejar uma viagem, gasta 70% do tempo pensando onde vai comer, porém tenta queimar as calorias conhecendo as cidades de bike . Já teve que renovar passaporte por falta de espaço para novos carimbos mas ainda tem a África e Oceania como pendências.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.