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Rolês no Rio: tesouros escondidos no Horto

Quem escreveu

Luciana Guilliod

Data

06 de October, 2015

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O Jardim Botânico é lindo e um passeio obrigatório no Rio de Janeiro. Mas já que você foi até lá, porque não aproveita para dar uma volta na delícia de lugar que é o Horto?

Arquitetura, bares e restaurantes

horto

Saia do Jardim Botânico pela sua lateral, na Rua Pacheco Leão. Nos últimos anos, aquelas casinhas lindas, centenárias e coloridas foram ocupadas por diversos gastrobares e restaurantes, como o Jojô, o Bar do Horto, Borogodó e Yumê. O Sobe é um rooftop bar que oferece uma vista linda para o Cristo Redentor e as palmeiras imperiais do Jardim Botânico. Esses lugares são um ao lado do outro, então você pode chegar na hora e ver qual te agrada mais.

No comecinho da mesma rua há duas padarias: a Século XX, padoca tradicional e ponto de encontro de quem vai subir a Vista Chinesa pedalando; e a La Bicyclete, com seus pães incríveis. Adoramos o croque monsieur de lá.

Aproveite para apreciar a arquitetura. O Horto já abrigou engenhos de açúcar, de café e fábricas, então muitos desses imóveis são solares ou vilas operárias tombados. A  única loja da carioquíssima estilista Isabela Capeto fica no Horto e combina com o clima fresquinho e low profile do bairro.

Cachoeiras do Horto

cachoeira do horto

Daqui para frente, tem que ter um pouco de disposição, pois vamos até a Vista Chinesa e são 4,5 km subindo a partir da Rua Pacheco Leão. Mas não é necessário ser um ninja da mountain bike (nós não somos), pois lá você vai encontrar vários senhores acima do peso caminhando (o que nós também não somos). Você pode ir a pé, de bicicleta ou mesmo de carro – mas abra as janelas para respirar o ar puro da Floresta da Tijuca. Aliás, a Estrada da Vista Chinesa deve ser a única via pública do Rio de Janeiro onde há muito mais bicicletas e pedestres que carros – e essa é toda a graça.

Mais ou menos no meio do caminho você encontrará as cachoeiras do Horto. A cachoeira do Quebra fica de frente para a estrada e por isso é a mais cheia. Um pouco antes dela, do lado direito, é o começo da trilha da cachoeira do Chuveiro.  A trilha é fácil, com escadas naturais de raízes e uma ou outra corrente afixada nas pedras, nos pontos mais difíceis. Em 15 minutos você chega.

A trilha para a cachoeira dos Primatas começa num largo na Rua Sara Vilela, onde é possível estacionar. São pouco mais de 500m bem sinalizados. A Floresta da Tijuca e o Horto possuem várias trilhas e cachoeiras e é impressionante estar no meio de um Parque Nacional, mas a 10 minutos de uma rua onde passam várias linhas de ônibus.

Na dúvida, chame o Bruno Njaine, que entende tudo das trilhas dessa cidade. Só não espere que as cachoeiras do Horto sejam as Cataratas do Iguaçu, tá?

Vista Chinesa

Vista Chinesa
Vista Chinesa

Um pouco depois das cachoeiras, a subida fica menos íngreme e você chega na Vista Chinesa, uma construção em estilo oriental do começo do século passado, feita em homenagem aos trabalhadores chineses no Brasil. A partir do monumento, há uma vista incrível da Zona Sul. Subindo mais 700 metros você encontra a Mesa do Imperador, que servia como ponto de repouso nos frequentes passeios da família imperial.

vsitavistachinesa

Um dos nossos programas preferidos no Rio é correr na Vista Chinesa, tomar um banho de cachoeira, trocar de roupa e partir para o café da manhã no La Bicyclete. Uma horinha queimando calorias na Floresta da Tijuca e dá pra incluir sem culpa uma tacinha de espumante na refeição, mesmo às 11h da manhã.

E você, conhece algum lugar por lá?

Quem escreveu

Luciana Guilliod

Data

06 de October, 2015

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Luciana Guilliod

Carioca da Zona Norte, hoje mora na Zona Sul. Já foi da noite, da balada e da vida urbana. Hoje é do dia, da tranquilidade e da natureza. Prefere o slow travel, andar a pé, mala de mão e aluguel de apartamento. Se a comida do destino for boa, já vale a passagem.

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