Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Se para você a simples ideia de visitar um museu como o Louvre, em Paris, já causa calafrios ao imaginar ter de desbravar inúmeros corredores abarrotados de gente apenas interessada em tirar fotos da Monalisa ou só para conseguir chegar à sala que abriga as obras do barroco holandês, a tecnologia (sempre ela!) permite facilitar a vida e aliviar esse sofrimento antecipado.
O recém-criado aplicativo Muzeums, que também pode ser utilizado em parques, monumentos históricos e até em jardins botânicos, faz as vezes de curador, criando visitas de acordo com o perfil e os interesses do usuário/visitante, permitindo elaborar uma visita guiada realmente personalizada.
O aplicativo permite assim criar uma espécie audio-guide especialmente voltado para os seus interesses, criando um roteiro com as obras que você quer visitar e não deixando perder a chance de ver um determinado quadro que passaria batido.
Algumas instituições culturais, como o Stedelijk Museum de Amsterdã e o Museum of Contemporary Art de Cleveland já oferecem tours baseados nos interesses dos visitantes, mas a grande inovação do Muzeums é fazer com que qualquer museu ou galeria possa proporcionar essas visitas personalizadas ao público.
E o melhor: o aplicativo é gratuito, cabendo apenas ao museu escolher as opções que serão propostas aos visitantes. A versão gratuita permite à instituição criar uma visita digital veiculada através de um canal no próprio aplicativo. Já a versão chamada de premium dá ao museu a possibilidade de elaborar 10 visitas, sugeridas aos visitantes de acordo com seus interesses descritos no perfil. E por fim, a versão branded proporciona ao museu criar uma espécie de aplicativo próprio, com número ilimitado de visitas, totalmente baseadas nos interesses dos usuários.
O aplicativo usa dados abertos da coleção Europeana e também as respostas dos usuários às questões propostas quando da abertura da conta/perfil e permite ainda acesso ao roteiro personalizado antes, durante e depois da visita.
Só nos resta agora torcer para que mais e mais museus e centros culturais mundo afora adotem o aplicativo.
No seu aniversário de sete anos, ganhou um globo terrestre e pouco depois já sabia (quase) de cor o nome das capitais dos países do mundo. Ainda não conheceu a Ásia e a Oceania, mas mudou há cinco anos para Paris e mora há dois em Berlim. É péssimo em senso de orientação. Sempre acaba se perdendo nas ruas transversais e achando aquele café ou loja que você vai ver indicado na edição de um guia de viagem só no ano seguinte.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.