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Muitos não sabem, mas embaixo da cidade do amor, existe um grande ossário, com ossos de mais de 6 milhões de pessoas. As chamadas catacumbas de Paris, o nome oficial é Ossário Municial, estão localizadas ao sul do portão da cidade. Sua história começa no século 5, quando o Saint Innocent se tornou o principal cemitério da cidade. O lugar era tão cheio, que para arrumar mais lugar para novos mortos, os corpos mais antigos eram exumados e seus ossos pilhados em galerias. Depois de 10 séculos de uso, medidas ineficientes, o lugar se tornou um fonte de doenças e infecções.
No século 18, resolveu-se então criar 3 novas áreas para sepultamentos na periferia e fechar todos os cemitérios dentro dos limites da cidade. E, quando um dos muros do cemitério cedeu, devido ao peso dos túmulos, começou a se questionar o que fariam com todos os corpos – e ossos – que estavam ali.
A cidade já tinha vários túneis subterrâneos. O lugar era fonte de minas de calcário, que ajudaram a construir a cidade, e depois de ter todo o calcário extraído, elas eram abandonadas. Elas então foram escolhidas para armazenar os restos. A transferência foi de 1786 a 1788, sempre a noite, depois que o lugar era abençoado. Até 1814, as minas receberam os restos de todos os cemitérios da cidade.
Se você quiser visitar o lugar, dá uma olhada no site: Aberto de terça a domingo, das 10 da manhã, às 8 da noite – sendo que a última entrada é às 7. São 2 km de percurso que duram uma média de 45 minutos. O acesso é restrito a 200 pessoas por vez e são 130 degraus para entrar e 83 de subida para sair.
* Foto de destaque: Viacheslav Lopatin/shutterstock
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsFui lá e gostei bastante. Se vc for claustrofóbico eu não recomendo.
sempre quis visitar e nunca fui e já passei na frente diversas vez… na próxima eu paro lá. Aliás, vale a visita quando for na Fundação Cartier, que é relativamente perto
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.