Berlim 24 horas

O dia-a-dia de quem mora em Berlim com dicas culturais, gastronômicas e de passeios para todos os gostos e bolsos.

Decoding

Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.

Festivais de música

Os melhores festivais de música do Brasil e do mundo num só lugar.

Fit Happens

Aventura, esporte, alimentação e saúde para quem quer explorar o mundo.

Quinoa or Tofu

Restaurantes, compras, receitas, lugares, curiosidades e cursos. Tudo vegano ou vegetariano.

Rio24hrs

Feito com ❤ no Rio, para o Rio, só com o que há de melhor rolando na cidade.

SP24hrs

Gastronomia, cultura, arte, música, diversão, compras e inspiração na Selva de Pedra. Porque para amar São Paulo, não é preciso firulas. Só é preciso vivê-la.

SXSW

Cobertura pré e pós do SXSW 2022 com as melhores dicas: quais são as palestras, ativações, shows e festas imperdíveis no festival.

As catacumbas de Paris

Quem escreveu

Dani Valentin

Data

09 de February, 2015

Share

Muitos não sabem, mas embaixo da cidade do amor, existe um grande ossário, com ossos de mais de 6 milhões de pessoas. As chamadas catacumbas de Paris, o nome oficial é Ossário Municial, estão localizadas ao sul do portão da cidade. Sua história começa no século 5, quando o Saint Innocent se tornou o principal cemitério da cidade. O lugar era tão cheio, que para arrumar mais lugar para novos mortos, os corpos mais antigos eram exumados e seus ossos pilhados em galerias. Depois de 10 séculos de uso, medidas ineficientes, o lugar se tornou um fonte de doenças e infecções.

shutterstock_121397158
Foto por Wyatt Rivard/Shutterstock
Foto por Viacheslav Lopatin/Shutterstock
Foto por Viacheslav Lopatin/Shutterstock

No século 18, resolveu-se então criar 3 novas áreas para sepultamentos na periferia e fechar todos os cemitérios dentro dos limites da cidade. E, quando um dos muros do cemitério cedeu, devido ao peso dos túmulos, começou a se questionar o que fariam com todos os corpos – e ossos – que estavam ali.

A cidade já tinha vários túneis subterrâneos. O lugar era fonte de minas de calcário, que ajudaram a construir a cidade, e depois de ter todo o calcário extraído, elas eram abandonadas. Elas então foram escolhidas para armazenar os restos. A transferência foi de 1786 a 1788, sempre a noite, depois que o lugar era abençoado. Até 1814, as minas receberam os restos de todos os cemitérios da cidade.

Foto por Thomas La Mela/Shutterstock
Foto por Thomas La Mela/Shutterstock

Se você quiser visitar o lugar, dá uma olhada no site: Aberto de terça a domingo, das 10 da manhã, às 8 da noite – sendo que a última entrada é às 7. São 2 km de percurso que duram uma média de 45 minutos. O acesso é restrito a 200 pessoas por vez e são 130 degraus para entrar e 83 de subida para sair.

* Foto de destaque: Viacheslav Lopatin/shutterstock

Quem escreveu

Dani Valentin

Data

09 de February, 2015

Share

Dani Valentin

A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.

Ver todos os posts

Comentários

  • Fui lá e gostei bastante. Se vc for claustrofóbico eu não recomendo.

    - Francisco Augusto
  • sempre quis visitar e nunca fui e já passei na frente diversas vez… na próxima eu paro lá. Aliás, vale a visita quando for na Fundação Cartier, que é relativamente perto

    - Lalai Persson

Adicionar comentário

Assine nossa newsletter

Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.