Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
São Paulo é tão legal, tem tanta coisa para fazer, que daria material para anos de blog. Você pode fazer tour gastronômico, bar hopping e passear pelos trocentos parques que a cidade tem. Mas o que talvez você não sabe é da existência de vários lugares tidos como mal-assombrados pela cidade. São casas e edíficos com histórias trágicas e onde, falam por aí, acontecem coisas estranhas até hoje.
Começando pelo Edifício Joelma (Avenida 9 de julho, 255) , hoje renomeado para Edifício Praça da Bandeira, que ganhou fama em 1948, quando o professor da USP Paulo Ferreira de Camargo matou a mãe e as duas irmãs com quem morava. Os corpos foram enterrados no poço da casa, que logo depois começou a ser escavado, já que a polícia desconfiou de Paulo. O professor pediu para ir ao banheiro no meio do processo e se matou então com um tiro. Acredita-se que depois do Crime do Poço, o lugar ficou amaldiçoado e por isso a numeração da rua foi modificada quando se construiu o edíficio. Porém, em 1972, um curto-circuito causou um incêndio que deixou 191 mortos e mais de 300 feridos. Um grupo de 13 pessoas tentaram uma fuga mal-sucedida pelo elevador e seus corpos foram carbonizados. Esses corpos nunca foram identificados e o fato ficou conhecido como o Místério das Treze Almas. Hoje, funcionários afirmam que já ouviram gritos e vozes, viram vultos e faróis de carros acenderem e apagarem sozinhos.
No Castelinho da Rua Apa (Rua Apa, 236) também houve um assassinato em família. Em 1937, segundo a polícia, Álvaro Reis teria matado sua mãe e irmão por não concordarem com sua idéia de transformar o Cine Broadway em uma pista de patinação. Porém algumas coisas não batem com essa versão: Álvaro foi encontrado com duas balas na cabeça, a arma estava na sua mão esquerda (ele era destro) e as balas encontradas na cena tinham calibres diferentes: uma era a arma de Álvaro e a segunda nunca foi encontrada. Dizem que quem passa a noite lá, não sai ileso: são vozes, passos de pessoas pela casa, portas e torneiras se abrindo sem motivo aparente. Aliás, o caso é tão famoso que figurou no Ghost Hunters International .
O primeiro arranha-céu do Brasil foi o Edifício Martinelli (Avenida São João, 35) e tem a sua parcela de histórias macabras. Em 1947, um menino foi estrangulado e jogado no poço do elevador por um assassino conhecido como Meia Noite. Já em 1960, cinco bandidos estupraram e mataram uma menor de idade em um dos apartamentos do lugar. Além de portas de armário que abrem do nada, falam que 3 fantasmas habitam o lugar: o menino estrangulado, uma loira sem rosto e uma morena. Esta última aliás, dizem que morreu no prédio nos anos 30 e que ela aparece toda noite para trabalhar.
Sebastiana de Melo Freire, mais conhecida como Yayá, era a herdeira de uma das famílias mais ricas da cidade no final dos 1800. Seus pais morreram em 1900 e o irmão se matou em 1905. Yayá foi considerada louca e obrigada por decisão da justiça a se mudar para uma chácara isolada, propriedade da família, que ficava no centro em 1920 e que é conhecida como Casa da Dona Yayá (Rua Major Diogo, 353). Ficou trancafiada até 1961, ocupando 2 cômodos do lugar. Até hoje vizinhos afirmam escutar gritos e dizem já ter visto dona Yayá perambulando pelo jardim.
A Capela dos Aflitos (Rua dos Aflitos, 70) foi construída quatro anos depois que foi inaugurado o cemitério da qual fazia parte e que levava o mesmo nome. O cemitério, que foi construído por volta de 1775 e foi o primeiro da cidade, era usado somente para criminosos, indigentes ou escravos doentes. Na praça da Liberdade, que ficava a poucos metros dali, ficava a forca de São Paulo. Dizem que até hoje um dos enforcados, o Francisco José das Chagas, conhecido como Chaguinha, passeia pelo local e que ele é assombrado, devido a presença de corpos enterrados debaixo da capela.
Muitos acreditam que artistas que se apresentaram nos palcos do Theatro Municipal de São Paulo (Praça Ramos de Azevedo, sem número) ainda assombram o prédio. Funcionários dizem ter ouvido o piano tocar, luzes acender e movimentação nos camarins e palco, mesmo com o teatro vazio.
* Foto de capa: Cindy Creighton/Shutterstock
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsUma pena que a casa da Dona Yaya na Major DIogo não existe mais… era tão linda!
quero saber quando vamos fazer esse rolê manero
Tem a casa da Rua Cuba também! Aposto que ela tem uns fantasminhas circulando por lá, já que até hoje não conseguiram encriminar o filho do casal.
Eu morava bem perto do castelinho da Apa. Eu sou cético, mas o lugar é realmente de dar arrepios, seria muito divertido se houvesse um turismo de “terror” nestes lugares.
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.