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Eu nunca prestei muita atenção numa glicínia, mas talvez porque nenhuma arregalou meus olhos tanto quanto essa trepadeira de glicínias no Japão, formando um espetáculo belíssimo. Estar debaixo dela deve dar a sensação de estar com um céu cor-de-rosa e completamente florido sob você.
Se você assim como eu não tem a menor ideia do que estou falando, vamos à descrição do que é essa tal de glicínia, conhecida também como wisteria: “A glicínia é uma trepadeira volúvel, lenhosa e decídua, de florescimento muito decorativo. Suas folhas são pinadas, alternas e compostas por 9 a 19 folíolos, de coloração avermelhada e pubescentes quando novas, tornando-se glabras e verde-brilhantes com o tempo. As inflorescências são longas, pendulares e carregadas de numerosas flores azuis, róseas, brancas ou roxas.” (fonte: Jardineiro.net)
O Japão tem uma das mais antigas e maiores trepadeiras de glicínias do mundo, tomando 1.990m2 de área e data de 1870, localizada no Ashikaga Flower Park. Ela é tão imensa, que tem suportes para segura-la. O parque fica a 95km de Tokyo, sendo possível ir de carro (1,5 hora) ou de transporte público (2,5 horas, ou seja, um dia para a vista).
É, apesar da aparência ser de uma árvore, ela é considerada uma trepadeira. Agora passe mal como eu passei com essas fotos e imagine estar debaixo dela. Para quem, assim como eu, tem sérios planos de passar férias no Japão, fica mais um motivo para escolher a primavera, afinal é a época das cherry blossoms e das incríveis glicínias florescerem. O pico da glicínia acontece entre final de abril e início de maio. A entrada para o parque custa cerca de R$ 40 nessa época, mas todos dizem “vale cada centavo”. Confira algumas fotos:
via Bored Panda
Lalai prometeu aos 15 anos que aos 40 faria sua sonhada viagem à Europa. Aos 24 conseguiu adiantar tal sonho em 16 anos. Desde então pisou 33 vezes em Paris e não pára de contar. Não é uma exímia planejadora de viagens. Gosta mesmo é de anotar o que é imperdível, a partir daí, prefere se perder nas ruas por onde passa e tirar dicas de locais. Hoje coleciona boas histórias, perrengues e cotonetes.
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