Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
A primeira – e única vez – que eu fui para Londres foi em 1994. Na época, morávamos na Alemanha e a viagem para lá foi algo resolvido de última hora – apenas um mês antes de voltarmos para o Brasil. Foi em novembro, que é um dos piores meses para passar pela cidade devido a quantidade ridícula de água que cai do céu na época. Talvez por tudo isso, eu não lembro muito dessa visita. Lembro de muita chuva, o único dia que não choveu foi o dia que vínhamos embora, lembro de passearmos pelo Hyde Park e um calçadão e lembro das jóias da rainha. Sim, no final com toda chuva visitamos mais museus que o necessário. Mas mesmo assim, foi uma das cidades que eu mais gostei de conhecer naquele ano, e olha que na época viajamos muito – de Grécia a França, incluindo Itália, Holanda, Suiça e a própria Alemanha.
Procurando por passagens para nossa viagem para a Islândia, achamos uma promoção para Londres. Decidi pegar dois dias por lá, um na ida e um na volta. Foi assim então que passamos, eu e Lalai, este sábado passado por lá. E eu cheguei a conclusão que 20 anos é muito tempo para deixar de visitar a cidade. Tudo foi muito rápido, chegamos em Heathrow por volta das 7:30, depois de um vôo complicado no qual dormir foi a última coisa que eu fiz, e já pegamos nosso vôo para Reykjavik às 11:15 no dia seguinte. Porém, apesar de estarmos só o pó, fizemos muita coisa legal que eu recomendaria para todo mundo.
Dos achados que fizemos por lá, o primeiro é o restaurante em cima do Tate Museum. O lugar, que fica no sexto andar do prédio, tem uma vista de babar. Você não precisa necessariamente comer por lá, pode apenas sentar no bar e tomar uns bons drinks apreciando o rio. Aproveite se estiver por lá para ver a exposição do Paul Klee que vai até dia 9 de março desse ano e que tem 16 salas com obras desde o início da carreira até a sua morte.
Endereço: Bankside, 6. andar
O segundo lugar é o Borough Market. Parece que quem indicou para a Lalai foi a Ana Laura e , se você é super fã de um mercado de rua, assim como eu, é imperdível. Vale tentar almoçar por lá, existem coisas mais em conta e que parecem muito gostosas. De resto, vale ir tomar alguma coisa por lá, de champagne a cidra, comprar queijos, chás orgânicos ou outros tipos de presentinhos. Mas já aviso: vai rolar uma depressão de não poder levar os cogumelos maravilhosos para casa.
Endereço: 8 Southwark Street
A noite queríamos encontrar alguns amigos para umas cervejinhas. Depois de um jantar delícia no Busaba Eathay – outro lugar must-go, comida gostosa com preço bom – andamos até o The Bridge. Ao chegar lá, nada demais, um primeiro andar que é um corredor, muvucado, com música alta. Pegamos nossa cerveja e subimos para o segundo andar, que tem um ambiente totalmente diferente: várias poltronas antigas, abajures bregas, laços de debutante no teto e paredes infestadas de trecos que você compra no brechó a 5 reais. O lugar é incrível, dá para conversar tranquilamente, os garçons super simpáticos e toda a decoração faz você querer visitar o lugar de novo para prestar atenção em novas coisas que não tinha visto na vez anterior.
Endereço: 15 Kingsland Road, Hoxton, Shoreditch
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.