Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Ilhas paradisíacas, praias de areia branca e mar azul turquesa, hotéis incríveis com quartos super românticos. Isso a gente encontra em vários lugares do mundo. Mas na ilha de Pemba, em Zanzibar, na Tanzânia, um hotel inovou na forma de hospedar seus visitantes. O Manta Resort tem, além dos charmosos chalés com vista para o mar, um curioso quarto dentro do mar. Imagine que você dorme lá sendo observado pelos peixes e outros animais marinhos que ficam nadando ao seu redor. Como se de repente nós é que fizéssemos parte do aquário. O hóspede também pode acender holofotes colocados do lado de fora do quarto, para iluminar o mar ao redor e poder observar a vida aquática à noite.
A cabine fica a 250m da costa e da sede do hotel, em uma falha na formação dos corais, formando o que é chamado de Blue Hole, com 12m de profundidade e 50m de diâmetro. Sobre o quarto, ainda tem uma área para se comer e cozinha, além de um deck de madeira para se tomar sol e, claro, dar um belo mergulho. A noite lá custa US$900 para uma pessoa, e US$1.500 para um casal.
Toda a idéia desse tipo de acomodação começou com o trabalho do artista sueco Mikael Genberg. Em 2000, ele montou e lançou um protótipo do quarto submerso no lago Mälaren, em Västerås, perto de Estocolmo. Associado ao hotel Utter Inn, o cômodo foi concebido como uma verdadeira casa sueca embaixo d’água, pintada de vermelho, com detalhes em branco. Mas era ainda bem simples, com duas camas de solteiro e uma mesinha de cabeceira. Foi um sucesso de público. Com isso, ele montou a Genberg Underwater Hotels Company, e desde então busca uma localização ideal para montar a empreitada para valer. A julgar pelas fotos, acho que eles mandaram bastante bem.
Além dos quartos submersos, Genberg é responsável pelo Woodpecker Hotel, o hotel pica-pau, também na Suécia, e o Koala Café, que esteve até no Rio de Janeiro em 2001. A próxima empreitada, que já tem o aval tecnológico da Swedish Space Corporation, é o Luna Hotel. O nome já diz qual é a maluquice. Resta saber quem vai ter coragem e dinheiro para se hospedar lá.
Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.