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Tem muita gente que tem medo. Tem gente que acha besteira. E tem gente que já esqueceu quando foi a última vez que tomou uma dessas. As vacinas são maravilhas da ciência que só desempenham um papel bom pro ser humano e a gente precisa delas. E o viajante precisa prestar atenção nelas se não quiser ter problemas. Você sabe onde anda e o quão atualizada está sua carteirinha de vacinação?
Muitos países do mundo e alguns estados brasileiros exigem apresentação de um documento, o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), junto com certificação da ANVISA ou autoridade internacional de saúde. Por aqui, segundo o Ministério da Saúde, recomenda-se que todos que transitam entre os estados do Amapá, Tocantins, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Acre, Roraima, Amazonas, Pará, Goiás e Distrito Federal, estejam devidamente vacinados contra a febre amarela. A vacina dura 10 anos e deve ser tomada pelo menos 10 dias antes de visitar áreas endêmicas. A recomendação da vacina de febre amarela se estende internacionalmente para países latinos, africanos e asiáticos. O Ministério da Saúde fornece a vacina gratuitamente em diversas unidades de saúde e hospitais do país inteiro. Se preferir, existem serviços privados credenciados pelo órgão, que oferecem a vacina. Para saber quais e onde ficam, clique aqui.
A vacina contra a febre tifóide também é muito importante. Ela deve ser tomada quando se vai para regiões com saneamento básico precário, como o Norte e o Nordeste do Brasil, a Ásia e a África.
Também se recomenda a vacina tríplice viral – eficaz contra sarampo, rubéola e caxumba. Ela deve seja tomada pelo menos 15 dias antes da partida, em viagens principalmente aos Estados Unidos, Europa e Américas, devido à grande circulação de turistas europeus nesta região. Há dois anos atrás, casos de sarampo foram identificados em 33 países, de acordo com a OMS.
Nesta lista da Organização Mundial de Saúde você encontra uma relação dos países que exigem o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) para ingressar em suas fronteiras. Para fazer seu CIVP vá até um dos Centro de Orientação de Viajantes, com seu Cartão Nacional de Vacinação atualizado e um documento de identificação oficial com foto. Caso você queira, pode-se agilizar o processo fazendo aqui um pré-cadastro online.
Dependendo do seu destino, a ANVISA alerta ainda que outras vacinas podem ser recomendadas antes dessas viagens, conforme essa listinha aí abaixo. E para mais informações e dúvidas, procure um dos Centros de Orientação de Viajantes ou ligue para o Disque Saúde: 0800-61-1997.
Hepatite A
Países da Ásia, cidades litorâneas e cidades sem saneamento adequada
2 doses (intervalo de 6 meses) – 1 vez na vida
Raiva
Índia
3 doses – A cada 10 anos
Meningite Meningogócica
Sul do Saara, em uma região conhecida como cinturão da meningite. Em Meca, a vacina é obrigatória para entrar na cidade.
1 doses – A cada 3 anos
Poliomielite
India e Paquistão
1 dose de reforço – Avaliar a cada viagem
Gripe – Influenza
Todo e qualquer país
1 dose – Anualmente
E lembre-se: saúde é essencial. Viagem que acaba em médico é um saco. Pior ainda se ela se passar durante uma doença. Então, vale a pena prevenir e levar uma picadinha leve. Não vale?
Ah! Uma dica pessoal: se você quiser se vacinar, o Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac” em Pinheiros é uma ótima opção. Lá eu fiz as 5 das vacinas necessárias para viajar de maneira rápida e indolor. Aos sábados, em especial, o movimento é muito baixo. Dá um pulo lá!
O Jo é do tipo que separa pelo menos 30% do tempo das viagens para fazer o turista japonês, com câmera no pescoço e monumentos lotados. Fascinado pelas diferenças culturais, fotografa tudo que vê pela frente, e leva quem estiver junto nas suas experiências. Suas maiores memórias dos lugares são através da culinária, em especial a comidinha despretensiosa de rua. Seu lema de viagem? Leve bons sapatos, para agüentar longas caminhadas e faça uma boa mixtape para ouvir enquanto desbrava novos lugares. Nada é melhor do que associar lindas memórias à boas canções.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.