Dicas para quem vai curtir a virada em São Paulo

Final de semana está aí e com ele, dessa vez, acontece a Virada Cultural em São Paulo. O evento que acontece desde 2005, foi inspirado na “Nuit Blanche” da França. Você consegue ver toda a programação dessas 24 horas de atrações aqui, no site oficial. Já nós do Chicken or Pasta separamos alguns eventos que achamos que valem a pena e outras que não estão na virada, mas achamos que vale a visita.

Já pensou em assistir O Iluminado a meia-noite em um museu? Isso vai ser possível esse sábado no Museu da Casa Brasileira. Nesse final de semana todo, o museu está recheado de programações boas, como a exibição de E.T e show dos Mustache e os Apaches e Trupe Chá de Boldo. Mas às 00:00 acontece a melhor atração na minha opinião: a exibição do filme do Stanley Kubrick ao ar livre. Para fãs do filme, é imperdível.

Junto com os Chefs na Rua no Minhocão no domingo, vai rolar o Cerveja é Cultura. O evento trará cervejas artesanais, principalmente produzidas no Brasil, mas contando com rótulos importados, com preços de R$3,00 a R$15,00 por copo. Nós já fomos algumas vezes no Minhocão na Virada e já avisamos que o lugar fica bem cheio. Se quiser tomar uma cerveja com calma e tranquilidade, recomendamos chegar cedo, afinal uma cervejinha as 9 da matina não faz mal a ninguém (e não estamos sendo irônicos). Dentre as marcas que estarão presentes: das nacionais temos a Bäcker (que produz as deliciosas 3 lobos), Wäls e e Schornstein, entre outras. Das importadas: Brooklyn, Brewdog e Sea Dog Brewing.

Ainda no quesito gastronomia na Virada, O Mercado Gastronômico, que é uma das atrações mais esperadas, acontece nas ruas Ribeiro de Lima e José Paulino, no Parque da Luz. São 33 participantes, com comida de qualidade.

Das atrações, a gente recomenda: o Ira! que abre a Virada, às 18:00 no Palco Júlio Prestes, lembrando que este é o primeiro show da banda depois de 7 anos parados; Agent Orange, a banda americana que mistura surf music com punk rock toca na São João as 9 da manhã do domingo; Denise Stocklos, com sua releitura de Carta ao Pai do Franz Kafka, as 23:30 no sábado no Pátio do Colégio; Lydia Lunch, americana que já foi garçonete no CBGB e fez parcerias com Nick Cave e Sonic Youth, às 17 horas do domingo na São João; as representantes da Motown Martha Reeves & The Vandellas que fecharão os shows do Palco Júlio Prestes com seu imperdível rhythm and blues; vjs do United VJs e Midiadub se juntam para projetarem na antiga sede do Mappin (Edifício João Bricola) que acontece na Praça Ramos de Azevedo no sábado a partir das 19 horas e conta com a trilha sonora do Phantazma; e, claro, a diva Valesca Popozuda, que se apresenta às 16 horas do domingo no Arouche.

Se você acompanha as festas  no centro da cidade, saiba que elas também acontecerão no final de semana, entre elas a VoodooHop e a Venga! Venga!. O destaque fica para a Metanol, que terá 12 horas de programação perto da região da Santa Ifigênia. A festa, dedicada ao future beats e à música eletrônica, começa às 18 hrs do sábado e termina às 6 do dia seguinte, contando com Live PAs e DJ Sets do coletivo. No domingo, eles continuam das 14 hrs às 22hrs no Red Bull Station com um encontro entre os selos Beatwise Recordings e o Metanol.

Saindo da Virada, começa hoje o 4. Burger Fest, que vai até o dia 31 de maio e conta com 70 casas participantes. Aqui nesse link você encontra a lista com todos os hamburguers separados por restaurantes que farão parte do evento: os hamburgueres mais baratos são da La Sanguchería, em Predizes, com duas opções a 18 reais; e o mais caro é o hamburguer de atum fresco do Astolpho Burger Gourmet e Tartares, no Itaim Bibi, por 65 dilmas.

E falando ainda em comida, começou essa semana também o Festival de Sopas do CEAGESP. São 5 sopas semanais, sendo que a de cebola e cebola gratinada são fixas no cardápio, por R$ 29,90. O festival termina só dia 24 de agosto. 

Por fim, acontece no MAC da Universidade de São Paulo a exposição Transarquitetônica do henrique Oliveira. Ela tem entrada gratuita e fica aberta ao público a partir das 10 horas (é fechado de segunda; de terça vai até às 21 horas e nos outros dias até às 18 horas). Segundo o curador, Tadeu Chiarelli, “Transarquitetônica recupera a dimensão narrativa presente em alguns (poucos) trabalhos anteriores de Henrique Oliveira e, numa proporção que busca o épico, repropõe a fusão entre as mais diversas modalidades artísticas.”