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Como usar o celular com elegância – e segurança – na Ásia

Quem escreveu

Renato Salles

Data

09 de October, 2014

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Enquanto por aqui a briga é sobre as bicicletas, e se elas têm direito a uma pista exclusiva em detrimento de outros meios, em outros lugares a disputa é outra, e bem mais complicada. Os centros urbanos asiáticos estão entre os mais populosos e mais densos do mundo. Isso quer dizer que a lotação é parte do dia-a-dia, não só nos vagões do metrô ou nos ônibus, mas também em plena rua. Nesse contexto, imagina como deve ser difícil fazer com que todo mundo respeite o espaço dos outros e a harmonia impere.

Pois tem países que conseguem feitos incríveis, graças a um senso de coletivo arraigado na cultura. O Japão é o exemplo máximo disso. Naqueles metrôs infernais de Tóquio, as regras de etiqueta sugeridos pela própria concessionária são seguidos à risca. Uma delas pede que se mantenha o celular em modo silencioso, e que se evite ao máximo falar nele nos trens. As extremidades dos vagões tem sempre assentos chamados ‘de cortesia’, que são para serem doados a qualquer um que precise mais que você, não só gestantes, idosos e deficientes. Se não fosse toda essa preocupação, pensa só como seria viver assim:

Mas nem tudo são flores. Já há uns bons anos, as empresas produtoras de celulares foram obrigadas a manter o som de câmera dos seus aparelhos mesmo em modo silencioso para coibir a ação de espertinhos que aproveitam o aperto para enfiar os celulares entre as pernas das meninas e… bem, você sabe.

Já que não se pode falar....
Já que não se pode falar….

A National Geographic fez um teste interessante em Washington em julho, como parte de um programa de TV sobre ciência comportamental. Eles pintaram faixas na calçada de uma quadra, avisando que uma pista era livre para pedestres comuns, e a outra reservada para aqueles que optassem por usar seus smartphones enquanto andavam, por sua conta e risco. Agora, a cidade chinesa de Chongqing comprou a idéia como uma medida de segurança. Em uma parte conhecida como ‘rua dos estrangeiros’, o calçamento ganhou as mesmas marcas para acabar com os acidentes dos viciados incautos.

A man rides his bicycle as people walk on the "first mobile phon

Parece bobagem, mas acidentes relacionados a pedestres com telefones são mais comuns do que parece. A Universidade de Buffalo descobriu em um estudo que as vítimas caminhando distraidamente são mais freqüentes que vítimas dirigindo distraidamente. Aí incuída gente que cai em escadas, buracos, tropeça em degraus, bate em postes, etc. Tanto que até a Inglaterra já testou colocar almofadas nesses últimos para acabar com os galos na cabeça da população.

Padded Lamp Posts Introduced in Brick Lane

 

Quem escreveu

Renato Salles

Data

09 de October, 2014

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Renato Salles

Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.

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    Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.