Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Neste feriado passado, resolvemos ir para Cartagena. A cidade sempre esteve na minha lista de destinos desejos, mas nunca tinha rolado a viagem. Por isso, uns dois meses atrás, sabendo que esse era um dos últimos feriados que daria para emendar do ano, resolvemos comprar as passagens e reservar o hotel.
O vôo é longo: são quase nove horas, com uma parada obrigatória em Bogotá. Nós fomos de Avianca, eu sempre tive uma impressão boa da companhia, ainda mais porque era uma das únicas a oferecer algo para comer no trajeto Rio-São Paulo, mas dessa vez eu odiei. A cadeira super dura, com o “travesseiro” em relevo, e a pouca inclinação me deixaram com dores insuportáveis nas costas e dormi super pouco. Mas chega desse #mimimi do vôo, vamos falar da cidade.
Cartagena é muito maior do que eu imaginava. Tem por volta de um milhão de habitantes, trânsito caótico e toda uma vida fora da cidade amuralhada. O centro histórico me lembrou bastante Parati, mas com proporções maiores. Ele é lindo, com aqueles balcões floridos e pracinhas delícias. E é mais fresquinho, pelo fato do sol não bater diretamente nas ruas, o que é uma maravilha, já que a cidade é uma sauna.
Dá para comer bem por lá, mas devido ao fato de ser vegetariana, foi um desafio encontrar lugares que ofereciam alguma coisa para mim. Dos lugares que mais gostei estão o Café Restaurante San Pedro e o Club de Pesca, que, apesar de carinho, tem uma vista incrível para a marina e a comida vale a pena. Para tomar uns drinks, o El Baron é o tipo de lugar que eu gosto: pequeno, charmoso e com boas opções de cerveja.
Os táxis são uma estória a parte. Eles não tem taxímetro então você fica a mercê do que o motorista acha justo cobrar: pagamos valores diferentes para o mesmo trajeto. O que sabemos é que cada saída custa 6.000 pesos, então esse é o valor mínimo. Ah, e os motoristas adoram dançar e cantar enquanto dirigem.
As praias da cidade são bem feias e, como turista, você é massacrado com ofertas: barcos, massagens, maconha e piña colada. O mais legal é fazer um passeio de barco e ir para as ilhas do Rosário, onde você vai encontrar o mar caribenho. São 30 ilhas e, pelo que eu lembro, 3 são públicas. Playa Blanca é a mais famosa, mas é bem cheio e com muitos vendedores, então nem sempre é uma boa idéia. Escolhemos ir para Isla del Sol, uma ilha privada, com uma praia linda e mais tranquila.
UPDATE: O Passagens Imperdíveis acabou de publicar uma promoção da Copa Airlines para o Caribe, incluindo Cartagena. Se você quer saber mais, dá uma olhada aqui.
*foto destaque shutterstock.com
A Dani gasta todo o seu dinheiro com viagens. Um de seus maiores orgulhos é dizer que já pisou em cinco continentes. É do tipo sem frescura, que prefere localização a luxo e não se importa de compartilhar o banheiro de vez em quando. Adora aprender palavras no idioma do país que vai visitar e não tem vergonha de bancar a turista.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.