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A Inglaterra nunca foi um destino turístico voltado para a gastronomia, já que a culinária local não é lá tão apreciada como de italianos ou franceses. Mas Londres, que se tornou uma das cidades mais cosmopolitas do mundo, ganhou status por abrigar alguns dos melhores restaurantes do mundo. Mas isso vem um custo alto. Bem alto, se você pensar na valorização da Libra Esterlina. Mas então como aproveitar toda a diversidade de cozinhas sem raspar os bolsos na capital inglesa? Nada melhor que a boa e velha – mas cada vez mais hypada – comida de rua. Temos uma lista de 5 mercados para você se deliciar em pé, sentado em algum banco ou até nos degraus da escada do metrô. Deixa a frescura de lado e marca na agenda para a próxima visita:
Borough Market – 8 Southwark Steet (metrô London Bridge)
Um dos maiores e mais antigos mercados de comida da cidade já ganhou fama internacional. Mas não só pela variedade e qualidade dos produtos que se encontra por lá. Dentro do mercado também se encontra muita comida excelente e fresquinha. Tem pão caseiro e muffin, ostras e paellas, hamburgueres suculentos e famosos scotch eggs – algo como o ‘bolovo’ inglês. Cada guia coloca uma banca diferente como destaque, então esse é um mercado que vale a pena visitar mais de uma vez.
Billingsgate Market – Trafalgar Way (metrô Canary Wharf)
Esse mercado não é exatamente para se visitar na hora do almoço. Lá você só encontra comida para levar para casa e preparar sozinho. Mas que coisas! O Billingsgate é o maior mercado de peixes e frutos do mar da Inglaterra. Eles recebem diariamente o abastecimento vindo da costa, então é sempre tudo bem fresco. Mariscos, enguias, lagostas, tudo que se pode imaginar. E como praticamente todas as 40 bancas vendem as mesmas coisas, a concorrência é forte. Mas para aproveitar os melhores peixes, tem que madrugar. O mercado abre de terças a sábados das 4hs até as 9h30h da manhã. E se a fome bater lá dentro, dá para pegar um omelete com chá no pequeno café do mercado.
Camden Market – Camden High Street (metrô Camden Town)
A região é, há décadas, o ponto de encontro de hippies, punks e boêmios londrinos. Nos últimos anos, o bairro ficou cool, começou a atrair todo tipo de gente, e a feirinha de artesanato dos anos 70 hoje virou um grande conglomerado de lojas, cafés, barraquinhas, e muita gente circulando. O Camden Market hoje é o quinto ponto turístico mais visitado da cidade. Entre roupas vintage, antigüidades, moda para clubbers e góticos e todo tipo de bugiganga, também dá para comer muito bem. Do tradicional e oleoso fish’n’chips ao providencial kebab, milho verde na grelha a sucos naturais batidos com proteína. Abre todos os dias, mas pense que nos finais de semana, mais de 100 mil pessoas passam por lá.
Brixton Village – Electric Avenue (metrô Brixton)
Brixton, no sul da cidade, foi durante muito tempo um lugar que turistas não deveriam visitar. Isso por causa das comunidades caribenhas e africanas. Hoje o perigo da área é para a sua dieta. Além do mercado tradicional, onde você encontra as melhores frutas tropicais, , o Village é hoje o point do bairro. Isso porque lá dentro você encontra cafés, restaurantes, brechós, e bancas de comida, onde dá para saborear culinária asiática, africana, européia e latino-americana. Tudo ao som de um bom reaggae, e melhor, muito barato. Abre todos os dias, mas de quinta a sábado fica aberto até tarde, e às quintas você pode pegar algum show ou performance na rua.
Brick Lane Market – Brick Lane e Cheshire Street (metrô Liverpool Street)
Dizem que no mercado de Brick Lane pode-se encontrar praticamente de tudo. Móveis de segunda mão a preços acessíveis, vinis raros, roupas ‘diferenciadas’, e até uma banquinha que vende apenas engrenagens enferrujadas. Claro que no meio dessa bagunça também tem boa comida. Nas barraquinhas dá para comer de panquecas a doces japoneses, mas não deixe de experimentar uma das muitas casas de curry, já que o bairro tem uma grande comunidade de imigrantes de Bangladesh. Abre todos os dias, mas os domingos são os dias mais animados, com muitos artistas de rua, e muita gente procurando um bom mata-ressaca da noitada do dia anterior.
Fotos do destaque: Shutterstock / Piccia Neri
Para o Renato, em qualquer boa viagem você tem que escolher bem as companhias e os mapas. Excelente arrumador de malas, ele vira um halterofilista na volta de todas as suas viagens, pois acha sempre cabe mais algum souvenir. Gosta de guardar como lembrança de cada lugar vídeos, coisas para pendurar nas paredes e histórias de perrengues. Em situações de estresse, sua recomendação é sempre tomar uma cerveja antes de tomar uma decisão importante. Afinal, nada melhor que um bom bar para conhecer a cultura de um lugar.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.