Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Senão for uma das três primeiras coisas que você faz ao chegar no seu destino final, é uma das 5 primeiras: conectar-se! Seja para manter contato com amigos e família, seja para dar check-in em lugares memoráveis ou para aquela “instagramada” básica, estar online durante as viagens é essencial e definitivamente útil. Pedir um táxi, verificar as linhas do metrô, horários de ônibus, localização, restaurantes, cinemas, hotéis, museus e muito mais. Tudo fácil, na palma da mão. Pensando nisso, resolvi fazer um post pseudo-esclarecedor sobre como proceder para comprar um chip de celular em algumas cidades e países do mundo. Afinal, ninguém quer ficar pagando fortunas de roaming internacional e pacotes de conexão à internet de operadoras brasileiras que mal funcionam aqui, quiçá em outro país. E para isso, conto com a colaboração dos membros deste blog. Lembre-se, são apenas dicas baseadas nas experiências de cada um com a conectividade na gringa. No final das contas, quem escolhe é você.
Começando pela Suécia, onde a conexão 3G foi a melhor que eu já utilizei na vida. Seja na cidade ou no campo, a banda funciona muito bem. Optei pela Telia, que era a loja mais próxima de onde estava hospedado. O chip custou 230 coroas suecas (R$ 76,00), dava direito à 20 mensagens de texto e 4GB de download, mas para o serviço de voz era necessário fazer uma recarga de créditos, que eu obviamente optei em não fazer. A qualidade do sinal da Telia foi ótima ao meu ver. Passei a viagem toda de trem entre Gotemburgo e Estocolmo navegando e postando fotos numa boa.
Na Alemanha a coisa toda funciona de uma maneira muito prática. Pela bagatela de 5 euros (R$ 15,00), adquirimos um chip da O2 que sem créditos, mas que na promoção vigente a primeira semana era de navegação grátis. Ou seja, paguei só o chip e tive internet ilimitada. Mas não se iluda com isso! Na Alemanha, a política de download e pirataria é bem diferente e severa. É proibido fazer downloads de certos tipos de arquivos, principalmente os de origem pirata. Quanto a conectividade e estabilidade de sinal, não tenho absolutamente nada a reclamar da O2. Do túnel do metrô até os entornos de Berlim, a conexão sempre funcionou muito bem. Para quem quiser uma opção mais barata, se houver, vale procurar pela 3.
Segundo o Renato, na Itália há 3 operadoras, TIM, Vodaphone e Wind. Ele escolheu a Wind por ter melhor custo-benefício para o tempo que ele permaneceu lá. Pagou 10 euros pelo chip e mais um plano de 10 euros de crédito, num total de 20 euros (R$ 60,00). Esse plano dava 3G livre por 3 meses, como o propósito era ter conexão à internet, valeu muito a pena, segundo ele. Além disso, o sinal era ótimo, mas demora algumas horas para habilitar, e ele ainda teve que voltar para loja para reconfigurar o telefone, que só daí funcionou normalmente. Agora, convenhamos, não seria Itália senão tivesse uma confusãozinha, né?!
Quanto aos EUA, mais especificamente Miami, o Renato foi na AT&T, fez o cadastro na hora, pagou 10 dólares (R$ 22,00) e saiu com o telefone funcionando. O plano escolhido dava direito à alguns créditos que eram debitados por dia, ou seja, na primeira ligação ele descontava um valor X e você tinha 24hs para usar livremente. Os créditos já vinham com o chip, e deram para uns 5 dias, mas como o foco era conexão 3G, para ele estava tudo bem, pois o plano dava direito a conexão ilimitada por um mês e já saia da loja com tudo funcionando direitinho. A Lalai foi de T-Mobile em NY, onde você pode comprar um valor em créditos e tem um período, que pode ser de até 1 ano, para usá-lo. Para quem for ficar mais de uma semana nos EUA, o ideal é comprar o plano 2,5GB por 30 dólares (R$ 66,00) com período de 30 dias.
Na Turquia, a Lalai vivenciou uma experiência no mínimo inusitada para conseguir se conectar. Como não encontrou nenhuma loja perto de onde estava hospedada, acabou parando numa lojinha dessas que vendem tudo e tem apenas uma portinha, tipo esses ‘ching-lings’ tão conhecidos por aqui. Lá comprou 2 chips, que foram cortados com um grampeador, cada uma de uma operadora diferente, já adquiridos anteriormente em nome de outras pessoas. Pagou por volta de 35 liras turcas (R$ 42,00) + 10 liras pelo sim card (R$12), que durou a viagem toda (10 dias) funcionando relativamente bem. Ainda assim, não é provavelmente o melhor jeito. No aeroporto Ataturk é possível ir a uma das 3 operadoras disponíveis: Turkcell, Avea ou Vodafone, com pacotes para um mês com 1GB de dados custando em média 30 liras (R$36,00).
A França já foi um dos países mais difíceis para adquirir plano pré-pago, mas agora é só encarar a fila das operadoras. Eles possuem 3: a Orange, SFR e Bouyges Télécom. A SFR é a que tem melhor preço, mas Lalai já testou as 3 e não teve problemas de conexão com nenhuma delas.
E pra finalizar, a Dani conta que na Austrália a coisa é super simples. Quando esteve por lá, eu comprou um chip pré-pago na Whoolsworth – sim, aquela rede de supermercados! Segundo ela havia uma promoção e esse era o mais barato. Pagou 29 dólares australianos (R$ 62,00), com 5 GB de internet e mais ligações locais. Conexão super decente e segundo a Dani, a melhor parte era poder comprar um chip e recarregá-lo em uma simples ida ao mercado.
Bom, esse post é uma pitada sobre o assunto. Logo mais vai sair um Do’s & Dont’s super completinho sobre o assunto, com todas as artimanhas para manter-se conectado ao viajar. Aguarde e confie!
Foto do destaque: Shutterstock – TravnikovStudio
O Jo é do tipo que separa pelo menos 30% do tempo das viagens para fazer o turista japonês, com câmera no pescoço e monumentos lotados. Fascinado pelas diferenças culturais, fotografa tudo que vê pela frente, e leva quem estiver junto nas suas experiências. Suas maiores memórias dos lugares são através da culinária, em especial a comidinha despretensiosa de rua. Seu lema de viagem? Leve bons sapatos, para agüentar longas caminhadas e faça uma boa mixtape para ouvir enquanto desbrava novos lugares. Nada é melhor do que associar lindas memórias à boas canções.
Ver todos os postsOlá, gostaria de saber se alguém tem alguma dica de como me manter conectada na Colômbia, mais especificamente em Cartagena.
Desde já obrigada
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.