Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Sete exposições se despedem do Paço Imperial no domingo. Então é agora ou nunca. Quem for do “agora” se liga aí: um dos destaques é Miradouro, com obras recentes e inéditas da artista plástica carioca Suzana Queiroga. Cerca de quinze trabalhos em grandes dimensões ocupam uma área total de 300 m² do segundo andar, divididos entre três salas. São pinturas, esculturas, instalações e vídeos que ressaltam a pesquisa da artista sobre o tempo, a paisagem e a cartografia. Além de Queiroga, o público pode apreciar os trabalhos de (em ordem alfabética para ficar organizado): Alexandre Vogler, Helena Trindade, Hilton Berredo, Marcos Abreu e Osvaldo de Carvalho. 7 em 1 é bem melhor que 7 a 1, né?
Exposições no Paço Imperial. De terça a sexta-feira, do meio-dia às 19h. Sábado e domingo, do meio-dia às 18h. Gratuito.
Paço Imperial. Praça Quinze, 48 – Centro.
Maestro convidado, Marcos Arakaki (foto) assume a batuta da Orquestra Sinfônica Brasileira em duas apresentações na Sala Cecília Meirelles. As raízes nipônicas de Arakaki foram celebradas com a escolha de “Rapsódia para Orquestra”, do compositor japonês Yuzo Toyama, para abrir o programa – é a primeira vez que a obra vai ser executada pela pela OSB. Composições dos brasileiros Edino Krieger e Ronaldo Miranda estão presentes na segunda parte do concerto.
Orquestra Sinfônica Brasileira na Sala Cecília Meirelles. Sábado (26.05), às 20h. Domingo (27.05), às 11h. Ingressos a R$ 40 (sáb) e R$ 10 (dom).
Sala Cecília Meirelles. Rua da Lapa, 47 – Centro.
Quer passear? Então, vá e veja e curta, porque o passeio é público. Público e diversificado, com uma mistura boa de música, gastronomia, cinema e atividades infantis na programação. Localizado no Centro, pertinho da Lapa e da Cinelândia, o Passeio Público é atualmente um espaço ocioso em dias normais, quase esquecido. O Festival, além dar vida e movimentar o lugar por algumas horas, traz este ano uma pergunta-guia como tema: quem tem medo da cultura? Vida longa ao Passeio e aos que não têm medo das perguntas necessárias.
Festival O Passeio é Público. Domingo (27.05), das 10h às 21h. Gratuito. [foi adiado, assim que tivermos atualizações, avisamos!]
Passeio Público. Rua do Passeio – Centro.
O combo performances + apresentações + conversa + oficinas é uma boa pedida para quem curte dança e/ou quer redescobrir o corpo. A programação promovida pela Angel Vianna Escola e Faculdade de Dança é vasta e se estica pelo domingo, da manhã ao começo da noite. Entre as opções, há oficinas de dança urbana, do ventre e samba, além de opções voltadas para os pequenos (dança para crianças e performance para bebês). A contribuição é consciente.
Angel de Portas Abertas. Domingo (27.05), das 10h às 18h.
Angel Vianna Escola e Faculdade de Dança. Rua Jornalista Orlando Dantas, 2 – Botafogo.
Embora a Festa Literária tenha se firmado como principal evento no calendário cultural de Paraty, a cidade do sul do estado tem uma rica programação o ano todo. O Bourbon Festival é um exemplo, firme e forte por lá há uma década. A proposta testada e aprovada nos últimos anos se mantém agora, com shows gratuitos de jazz, blues e soul. As principais apresentações acontecem em palcos montados na Praça da Matriz e na Igreja Santa Rita, ambas no centro histórico. Cesar Camargo Mariano, Gary Brown, Ed Motta, Blackalbino e Tony Tornado estão entre os destaques da décima edição. Uma boa desculpa para fugir do Rio, não?
Bourbon Festival Paraty. De sexta-feira (25.05) a domingo (27.05). Gratuito. Programação completa no site do evento.
Filipe nasceu em Salvador, mudou-se aos 9 anos para Belo Horizonte e, aos vinte e poucos, decidiu encarar o Rio de Janeiro. Há quatro anos conheceu Gustavo, cria da capital fluminense. Jornalistas culturais, gostam de receber amigos em casa e ir ao cinema. Cada vez mais são adeptos de programas ao ar livre - sempre que podem, incluem no passeio Chaplin, esperto vira-lata adotado há um ano.
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Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.