Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
O Rio sacia sua fome com coxinhas e mortadelas. Para a esquerda e para a direita, num lance improvável, todos os lados estão vestidos de verde e amarelo. O povo quer dançar cai-cai com Neymar. O baile é democrático: quem curte muvuca deve assistir à Copa no telão montado na Praça Mauá; quem é de farra (mas não tanto!) deve conhecer o descoladinho galpão do Budweiser Basement; e quem não está nem aí para futebol deve se entregar à vasta programação cultural que invade a cidade. Neste finde, além de apresentação tripla (!) do badaladinho Silva em Copacabana, há um poderoso encontro musical na quadra da Portela, com Criolo e Nelson Sargento. Vem que tem!
*Foto capa: Silva por Wilmore Oliveira
Filipe nasceu em Salvador, mudou-se aos 9 anos para Belo Horizonte e, aos vinte e poucos, decidiu encarar o Rio de Janeiro. Há quatro anos conheceu Gustavo, cria da capital fluminense. Jornalistas culturais, gostam de receber amigos em casa e ir ao cinema. Cada vez mais são adeptos de programas ao ar livre - sempre que podem, incluem no passeio Chaplin, esperto vira-lata adotado há um ano.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.