Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
Artistas com canções e ideias sobre a música popular brasileira na bagagem. A proposta do projeto Transversais do Tempo é misturar talentos num show de show e debate. Um debate-show. Uma reflexão-show. Um show. Um, não: vários shows. A cada dia, de quinta-feira a domingo, dois nomes se juntam no palco do Teatro de Arena da Caixa. Entre uma música e outra, perguntas e questionamentos sobre a MPB, a carreira, a vida na música – as intervenções caberão a apresentadora Roberta Martinelli. A programação é caprichada, com Zé Miguel Wisnik, Kristoff Silva, Makely Ka, Iara Rennó, Pedro Sá Moraes, Dexter, Passo Torto e Ilessi.
Transversais do Tempo na Caixa Cultural. De quinta-feira (22.02) a domingo (25.02), às 19h. Ingressos a R$ 20. A programação também pode ser consultada aqui.
Caixa Cultural. Avenida Alm. Barroso, 25 – Centro.
O Carnaval nunca acaba no Rio. É puro fingimento momesco e purpurinado. Taí a Orquestra Voadora que não nos deixa mentir. Após arrastar mais de 100 mil foliões na terça-feira-santa-de-carnaval, o grupo astral congrega os que têm fôlego – e quem não tem? – para passar a limpo a trajetória de uma década de suor, cerveja e folia. Prontos para voar? Que voe tudo, inclusive a dor. Que fique a alegria. O repertório, como de praxe, é uma ode descarada à festa, com marchinhas, hits dançantes e afeto-canções.
Orquestra Voadora no Circo Voador. Sábado (24.02), às 22h (horário em que os portões abrem). Ingressos a partir de R$ 40 (primeiro lote), aqui.
Circo Voador. Rua dos Arcos, s/nº – Lapa.
Os encontros proporcionados pelo programa “Zoombido”, apresentado por Paulinho no Canal Brasil, ajudaram a garimpar as canções para o show que o compositor e cantor faz no aconchegante Blue Note. Na apresentação solo, ele relembra vinte músicas já cantadas em duetos na TV. O repertório é eclético e abraça numa só voz “Bailes da Vida” (de Milton Nascimento), “Chão de Giz” (de Zé Ramalho) e “Resposta” (de Samuel Rosa), entre outras. Há dois horários para vê-lo de perto.
Paulinho Moska no Blue Note. Sábado (24.02), às 20h e às 22h30. Ingressos a partir de R$ 130, aqui.
Blue Note Rio. Av. Borges de Medeiros, 1.424 – Lagoa.
Não se viveu a década de 80 sem esbarrar com Michael Jackson, com ou sem moonwalk. O disco “Thriller”, lançado há 36 anos, está cravado no peito de uma geração – ultrapassou 110 milhões de cópias, sendo um dos mais vendidos da história. Talvez isso explique o sucesso da empreitada proposta pela Orquestra Petrobras Sinfônica, que apresenta o famoso disco na íntegra. Ano passado, o Theatro Municipal do Rio abrigou a iniciativa com apresentações esgotadas. Agora é a vez do Vivo Rio. Tanto lá quanto aqui, 54 músicos no palco, numa reverência ao saudoso Rei do Pop.
Thriller Sinfônico no Vivo Rio. Domingo (25.02), às 16h. Ingressos a partir de R$ 100, aqui.
Vivo Rio. Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo.
Pai e filha, Martinho da Vila e Mart’nália são os convidados do grupo Samba do Mercado.
Samba da Lua Cheia. Sexta-feira (23.02), às 22h. Ingressos a partir de R$ 50, aqui.
FM Hall Marina da Gloria. Avenida Infante Dom Henrique, s/nº, Glória.
Para quem é do dia, vale acordar cedo e partir para um passeio no Jardim Botânico. O sanfoneiro Marcelo Caldi convida o trompetista Silvério Pontes para uma manhã embalada pelo forró de Dominguinhos e o chorinho de Sivuca. Tudo pontuado pelo canto dos pássaros.
Domingo no Jardim. Domingo (25.02), às 11h. Entrada a R$ 15 (crianças até 5 anos não pagam).
Jardim Botânico. Rua Jardim Botânico, 1008 – Jardim Botânico.
Filipe nasceu em Salvador, mudou-se aos 9 anos para Belo Horizonte e, aos vinte e poucos, decidiu encarar o Rio de Janeiro. Há quatro anos conheceu Gustavo, cria da capital fluminense. Jornalistas culturais, gostam de receber amigos em casa e ir ao cinema. Cada vez mais são adeptos de programas ao ar livre - sempre que podem, incluem no passeio Chaplin, esperto vira-lata adotado há um ano.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.