Tendências dos principais festivais de inovação e criatividade do mundo.
A gente adora o filme dos nossos hermanos latinos, mas nem sempre dá pra acompanhar as novidades, né? O Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo resolve esse problema para a gente! Um verdadeiro panorama da recente produção cinematográfica de regiões vizinhas ao Brasil, o festival inclui vários títulos inéditos por aqui e até em première mundial. São 77 filmes de 11 países, exibidos em vários lugares da cidade, de graça ou com ingressos baratinhos. O que rola por lá: homenagem ao cineasta paulista Jeferson De (que estreia seu filme o inédito “Correndo Atrás” na abertura do festival) e à atriz argentina Inés Efron (estrela de “Medianeras”, e que vai estar por aqui), mostra com foco em filmes chilenos, a mostra infantil Latininhos, estreia dos brasileiros “Tunga, o Esquecimento das Paixões” sobre o artista pernambucano e do doc “Como Fotografei os Yanomami” e ainda os destaques da Colômbia “Keyla” e México “Os Fracos”. Vamos?
Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo. Até quarta (01.08), várias sessões. Ingressos: de gratuito até R$ 12.
Memorial da América Latina. Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda
CCBB. Rua Álvares Penteado, 112, Centro
Cinesesc. Rua Augusta, 2075, Cerqueira César.
Centro de Pesquisa e Formação do Sesc. Rua Doutor Plínio Barreto, 285, 4º andar, Bela Vista
Enquanto não chega o aguardadíssimo novo filme de Spike Lee “BlacKkKlansman”, o CCSP homenageia o diretor com alguns dos filmes que marcaram sua carreira, como seu primeiríssimo longa-metragem “Ela Quer Tudo” de 1986 e ainda os clássicos e cultuados “Faça a Coisa Certa”, “Malcolm X” e “Febre da Selva”, que juntos abriram caminho para muito do que veio depois no cinema negro. Junto deles, a mostra traz exemplares da nova leva de diretores e diretoras negras que ganharam destaque nos últimos anos em Hollywood e festivais estrangeiros, com filmões como “Selma” de Ava DuVernay, “Corra!”, de Jordan Peele e “Moonlight” de Barry Jenkins, ganhador do Oscar de Melhor Filme de 2017. Imperdível!
Spike Lee e o Novo Cinema Negro. De terça (24.07) a domingo (29.07), várias sessões. Ingressos: R$ 2.
CCSP. Rua Vergueiro, 1000, Paraíso
O clássico do teatro marginal de Plínio Marcos “Navalha na carne”, que conta a história de três personagens – Neusa Sueli, Vado e Veludo, uma prostituta, um cafetão e um camareiro gay, todos parte do “subproletariado”, ganha uma versão repensada para a pele negra. “Navalha na Carne Negra” surgiu a partir da pesquisa, da realidade e da experiências de uma atriz, dois atores e um diretor pretos, cujas trajetórias vêm se construindo por meio de uma proposta estética que articula a presença preta na cena e na sociedade de hoje, e marca o início de uma parceria do TUSP e do Centro Universitário Maria Antonia.
Navalha na Carne Negra. Quinta (26.07) a sábado (28.07) às 21h, domingo (29.07) às 19h. Ingressos: R$ 20 e R$ 10.
Centro Universitário Maria Antonia. Rua Maria Antonia, 258/294, Vila Buarque
Retrospectiva da produção cinematográfica dos estúdios DEFA, da Alemanha Oriental, que existiu de 1946 até 1990.
Mostra Imagens Para O Futuro: a Alemanha Oriental No Cinema. De terça (24.07) a sábado (28.07), várias sessões. Gratuito.
CCSP. Rua Vergueiro, 1000, Paraíso
Os filmes de Kubrick que dispensam apresentações, e para fechar tem Cinematographo com “O Iluminado” sonorizado ao vivo pela banda VRUUMM!
Kubrick 90 Anos. De terça (24.07) a domingo (29.07), várias sessões. Ingressos: R$ 12 e R$ 6.
MIS SP. Avenida Europa, 158, Jardim Europa
A artista coreográfica da imagem, residente na França, apresenta sessão performada do filme Noirblue.
Ana Pi + “NOIRBLUE, les déplacements d’une danse”. Sábado (28.07) às 19h. Gratuito.
Instituto Tomie Ohtake. Rua Coropés 88 – Térreo, Pinheiros
O amado filme de Sofia Coppola de graça no terraço do CCSP!
HelloCinema – Encontros e Desencontros. Domingo (29.07) às 17:30. Gratuito.
CCSP. Rua Vergueiro, 1000, Paraíso
Tavapassando e cliquei. Danilo Cabral e Flavia Lacerda registram seu dia a dia e todos os lugares por onde estão passando, em um mini-guia de shows, restaurantes, ruas e pixos no Instagram.
Ver todos os postsNão entendi, qual foi o espanto da mina ser canhota? Ser canhoto nao dificulta absolutamente em nada, além do preconceito de vcs.
Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.