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As boas do feriado no Rio de Janeiro: 30.03

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Quem escreveu

Luiza Vilela

Data

28 de March, 2018

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Soldados do Araguaia

O documentário de Belisário Franca, produzido pela Giros (parceria que também lançou o belíssimo e super premiado “Menino 23”) é, sem titubear, um dos filmes sobre a ditadura militar brasileira mais chocantes, necessários e difíceis de engolir de que já tivemos notícia. O doc se debruça sobre as histórias de vários oficiais de baixa patente, retirados praticamente à força de suas casas para lutar uma guerra que não lhes pertencia. Agora, passados 50 anos da Guerrilha do Araguaia, esses oficiais buscam reparação histórica e psicológica por tudo que passaram. O filme também entrevista psicólogos atuantes na Clínica do Testemunho, núcleo que de início tratava pessoas somente torturadas durante o período militar, mas que ao longo dos anos começou a atender também oficiais de baixa patente, por entender que estes também sofreram torturas graves durante o período em que estiveram ativos.

Soldados do Araguaia. Nos cinemas, ver programação aqui

Exibição do filme “O lucro e nada mais” Cinetíope + Risco Cinema

Cinetíope do Méier e Risco Cinema apresentam: “O lucro e nada mais” 2001, 57 minutos), um filme de Raoul Peck. O filme vai até Port-à-Porter, pequena cidade do Haiti reduzida a ruínas e tenta entender como as potências do Ocidente se colocam frente à situação da cidade. Peck explora questões essas questões, evidenciando a forma como problemas como esses penetram nas relações humanas.  Corrosivo, o documentário denuncia as perversidades e absurdos de um sistema arcaico e excludente. Haverá debate e shows com as bandas “Fábrica Nomade Sonora” e “Kosmo Coletivo Urbano” depois da sessão.

Exibição do filme “O lucro e nada mais” Cinetíope + Risco Cinema. Sábado (31.03) às 18h. Gratuito.
Leão Etíope do Méier. Praça Agripino Grieco, s/n – Méier. 

Estação Terminal – Ano Marx

Por três vezes, Lima Barreto foi interno num manicômio. Escritor, alcoólatra, negro, pobre, indignado. Escreveu um diário. Teve seus sonhos e desejos abortados por um sistema correcional onde não cabem os diferentes. Caiu. Como Ícaro. Seu diário nos mostra sua experiência de reclusão. Divide-se um homem em pedaços como em uma autopsia. A observação é por camadas. O mesmo e o outro. Por camadas também é a Velatura, obra da artista plástica Suzana Queiroga, que serve de suporte cenográfico para o espetáculo. Imperdível pra quem ama teatro!

Estação Terminal – Ano Marx. Domingo e segunda (01 e 02/4) às 19h. Ingressos a partir de R$ 20, aqui. Armazém da Utopia. Orla Conde , Armazém 6 – Cais do Porto.   

Peraí, que tem mais

A mostra “Videoarte Agora Videoarte”, com curadoria de Anna Bella Geiger e Fernando Cocchiarale, traz a produção de estudantes e artistas do curso “Videoarte: Teoria, história e suas diversas práticas” ministrado na Escola de Artes Visuais do Parque Lage.
Abertura / Opening “Videoarte Agora Videoarte”. Sábado (31.03) às 18h. Gratuito.
A Gentil Carioca. Rua Gonçalvez Ledo, 11 a 17, sobrado – Centro. 

Save the date

Começa na terça-feira (03/04) e fica em cartaz até 15 de abril a mostra “O Cinema Político de Ken Loach”, uma homenagem ao cineasta britânico que, após inúmeros prêmios e diversas obras-primas, desistiu da aposentadoria aos 79 anos, em 2014, pois não conseguiu suportar quieto o rumo que o mundo está seguindo.
O Cinema Plítico de Ken Loach. De terça (03/04) a domingo (15/04), vários horários (ver evento). Ingressos: R$ 4 (inteira) e R$ 2 (meia).
Caixa Cultural. Av. Almirante Barroso, 25 – Centro.

Vencedor do prêmio Júri Popular de melhor documentário longa-metragem do Festival do Rio 2017, “Dedo na Ferida”, de Silvio Tendler, abrirá a série de filmes e documentários do Cineclube.Doc, uma parceria do Projeto#Colabora com a Casa Pública. O filme de estreia promove uma imersão no sistema financeiro atual e em suas contradições.
Dedo na Ferida. Quarta-feira (04.04) às 18:30. Gratuito.
Casa Pública. Rua Dona Mariana, 81 – Botafogo. 

Quem escreveu

Luiza Vilela

Data

28 de March, 2018

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Luiza Vilela

Luiza S. Vilela é paulistana naturalizada capixaba, mas foi parar no Rio pra cursar letras há 15 anos e nunca mais saiu. Fugiu da vida acadêmica pra escrever, produzir conteúdo e, mais recentemente, casar pessoas. Já coordenou a editoria de FVM e Culinária da Revista Capitolina e contribuiu com Matador, Noo, Rio Etc, Modices e tantas outras. Bate um papo reto sobre literatura, claro, mas também sobre moda, culinária, feminismo e esportes. Site: www.luizaescreve.com

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