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Os melhores lugares no mundo para viver como nômade digital

Quem escreveu

Jo Machado

Data

20 de March, 2019

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Apresentado por

Se você está com a pulga atrás da orelha, pensando se larga tudo e cai no mundo trabalhando à distância, tem algumas coisas pra levar em conta. A gente já deu o caminho das pedras com 5 dicas para se tornar um nômade digital. Mas tem um grande ponto que precisa ser levando em consideração: onde se instalar.

Como a Vanessa mencionou em seu post anterior, o Sudeste Asiático é o preferido da turma do nomadismo digital. Chiang Mai no norte da Tailândia, por exemplo, é um dos mais procurados, por ser uma região que dispõe de infraestrutura, custo de vida baixo e tranquilidade. Todavia, tem se tornado o inverso disso. A grande migração de nômades digitais para região está tornando a cidade cheia demais. E isso tem consequências nos preços e na demanda de espaços de trabalho. O mesmo aconteceu com Bali, na Indonésia, que já foi o olimpo dos nômades digitais, e hoje se tornou um lugar caro.

Koh Lanta – Trabalhar de uma praia assim, não é nada mal. – Foto: Falco Ermert

Na Tailândia, o lugar do momento é a quente Koh Lanta. A ilha é uma das menos visitadas na região e dispões de tudo que um bom nômade digital precisa: paz e internet, além de oferecer bons preços no custo de vida, que pode variar entre 800 e 2.000 dólares.

Saindo do rolê Sudeste Asiático, alguns lugares na Europa estão se tornando grandes apostas de destino. Mais procurada por nômades digitais no último ano, Las Palmas de Gran Canaria, na Espanha, é um destino perfeito para quem quer gastar pouco e ter qualidade de vida. A vida por lá é calma, com clima ameno o ano todo, e tem um grande número de expatriados vivendo por lá. Além disso, a cidade é conhecida por sua cultura de uso de bicicletas, o que facilita muito na economia com transporte.

Belgrado – Foto: Nikola Smolenski

Segundo um artigo da Forbes, outras cidades européias também estão no mapa dos destinos para ser um nômade digital atualmente. É o caso de Belgrado na Sérvia, Tallinn na Estônia e a turística Praga, na República Tcheca. Cidades essas que têm bons preços para moradia, alimentação e espaços de trabalho. Lisboa também está no páreo, mas vem perdendo espaço por conta do aumento excessivo de estrangeiros migrando para a cidade. Obviamente isso resulta em alta nos preços dos aluguéis e demais serviços e uma parte dos nômades tem optado por outras cidades portuguesas, como Porto e Braga.

Por aqui, nas Américas, a capital portenha, Buenos Aires, Medellin na Colômbia e Playa del Carmen no México são a aposta para nômades do mundo todo como destinos para viver e trabalhar à distância, por conta de seu custo de vida relativamente barato, que varia pode chegar até 1.800 dólares por mês. Mas essa aposta não leva muito em consideração outros pontos essenciais: segurança e internet de qualidade.

Buenos Aires – Foto: Leonardo Samrani

No nosso último podcast, falamos sobre esse assunto com a turma do Monday Feelings, um casal de nômades digitais de carteirinha. Além de muitas dicas sobre o assunto, os dois ainda deram o caminho das pedras para quem gostaria de se tornar um nômade digital. Em qualquer lugar do planeta.

O Tiago e a Fernanda já passaram por mais de 50 países e afirmam que o destino importa menos que a organização. Segundo eles, é possível ser um nômade digital aonde você quiser, desde que esteja preparado e planejado para isso. Por exemplo, a maioria dos países fornece apenas visto de turismo com validade de 90 dias. Se decidir ficar por mais tempo, você deve procurar o órgão de imigração para ver como conseguir estender o visto.

A gente compartilha da mesma opinião do Tiago e da Fernanda. Você pode ser um nômade digital onde quiser! Desde que se programe e se organize bem, faça suas escolhas conforme as suas necessidades e continue viajando. Afinal, ser nômade é isso. Nunca por muito tempo no mesmo lugar!

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Foto destaque: Oğuz Şerbetci / Unsplash

Quem escreveu

Jo Machado

Data

20 de March, 2019

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Apresentado por

Jo Machado

O Jo é do tipo que separa pelo menos 30% do tempo das viagens para fazer o turista japonês, com câmera no pescoço e monumentos lotados. Fascinado pelas diferenças culturais, fotografa tudo que vê pela frente, e leva quem estiver junto nas suas experiências. Suas maiores memórias dos lugares são através da culinária, em especial a comidinha despretensiosa de rua. Seu lema de viagem? Leve bons sapatos, para agüentar longas caminhadas e faça uma boa mixtape para ouvir enquanto desbrava novos lugares. Nada é melhor do que associar lindas memórias à boas canções.

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    Vivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.