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Já falei de voos assim antes aqui no Chicken, mas você consegue imaginar? Dezesseis horas e 23 minutos dentro de um avião?! Socorro! Pois é, são poucos os seres humanos que conseguem levar isso numa boa. Mas para um número ainda não divulgado de passageiros – mas sabe-se que a aeronave tem 217 assentos na classe econômica e 43 na executiva – e sua tripulação de 15 comissários e 4 pilotos do voo QR 920, da Qatar Airways, parece que não é tão difícil assim.
Saindo de Doha no Qatar as 3:04 da manhã (horário local) da segunda-feira, 06 de fevereiro, o Boeing 777-200LR de oito anos percorreu nada mais nada menos que 14.535 quilômetros, cruzando dez zonas de fuso horário. Isso mesmo, dez zonas! O voo aterrissou em Auckland na Nova Zelândia por vota de 7:30 da manhã, com 15 minutos de antecedência. A rota do voo – que está mais para maratona – passou por Dubai, pelo sul da Índia, Sri Lanka, pelo sul da Indonésia, cruzando o centro da Austrália e rumando a Nova Zelândia.
Durante as mais de dezesseis horas de voo, foram servidas mais de mil xícaras de cafés e refeições e aproximadamente 2 mil bebidas geladas.
Mas e a volta?! Pois bem, a volta tende a ser ainda pior por conta dos ventos contrários e deve durar 17 horas e 30 minutos. Encara?
Antes dele, o título de voo mais longo do planeta pertencia a Emirates, com seu voo entre Dubai e Auckland, 342 quilômetros a menos que o QR 920. Mas há controvérsias! O voo da Air India de Nova Deli até São Francisco também é tido como o maior do mundo em distância, mas por conta dos ventos de cauda, seu tempo de voo é menor.
E parece que em 2018 vem concorrente por aí! A Singapore Airlines deve lançar um voo de aproximadamente 19 horas entre Singapura e o aeroporto JFK em Nova Iorque, utilizando um novo modelo do Airbus A350, específico para voos de ultra-master-blaster duração.
De toda forma, se você for pegar qualquer um desses voos, minha dica é: não pegue!
Foto destaque: Aero Icarus – Flickr
O Jo é do tipo que separa pelo menos 30% do tempo das viagens para fazer o turista japonês, com câmera no pescoço e monumentos lotados. Fascinado pelas diferenças culturais, fotografa tudo que vê pela frente, e leva quem estiver junto nas suas experiências. Suas maiores memórias dos lugares são através da culinária, em especial a comidinha despretensiosa de rua. Seu lema de viagem? Leve bons sapatos, para agüentar longas caminhadas e faça uma boa mixtape para ouvir enquanto desbrava novos lugares. Nada é melhor do que associar lindas memórias à boas canções.
Ver todos os postsVivemos em um mundo de opções pasteurizadas, de dualidades. O preto e o branco, o bom e o mau. Não importa se é no avião, ou na Times Square, ou o bar que você vai todo sábado. Queremos ir além. Procuramos tudo o que está no meio. Todos os cinzas. O que você conhece e eu não, e vice-versa. Entre o seu mundo e o meu.